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SITUAÇÃO

Reunião para discutir reajuste da tarifa do transporte coletivo da Capital é desmarcada

Uma das principais pautas que iria ser discutida nesta segunda-feira é o possível aumento da tarifa do transporte coletivo para R$ 6,15

27 junho 2022 - 18h00Da Redação
Transporte coletivo em Campo Grande
Transporte coletivo em Campo Grande - (Foto: Arquivo)

A tão aguarda reunião do Consórcio Guaicurus com a Prefeitura de Campo Grande prevista para acontecer na tarde de hoje (27) não aconteceu. Uma das principais pautas que iria ser discutida nesta segunda-feira é o possível aumento da tarifa do transporte coletivo de R$ 4,40 para para R$ 6,16.

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Segundo o advogado da empresa responsável pelos ônibus, André Borges, atualmente existe um déficit de R$ 5 milhões por mês, e que as despesas da frota são superiores a receita. “Precisamos nos reunir para vermos o que vamos fazer daqui para frente. Existe esse déficit e a conta não está batendo”, disse. Um dos pontos abordados pelo profissional é o alto número de estudantes da Rede Estadual de Ensino que são usuários do passe e que o Governo precisa dar um suporte no orçamento.

“Alunos da REE estão usando os serviços e o Governo não está contribuindo para o funcionamento do serviço. Será que não é justo que o Estado pague os passes desses estudantes?”, questiona. Na última terça-feira (21), o Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul (TRT-MS), por meio do desembargador André Oliveira, terminou com a paralisação dos profissionais. Um dos acordos com a categoria foi que ficou ajustado que a antecipação do salário deverá ser depositada amanhã (28) sob pena de multa de 30%.

Segundo Borges, o motivo da greve na semana passada foi em decorrência da falta de R$ 2 milhões para o pagamento do vale. “O vale tem que ser pago amanhã. O dinheiro que vem sendo arrecadado desde quinta-feira está sendo reservado para o pagamento do vale, e no dia 5 o salário”, destaca.

Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande disse que o acordo foi a melhor saída diante da liminar que obrigava o retorno de 80% dos serviços. “Com a intermediação do Ministério Público do Trabalho de MS e do Tribunal foi sugerida uma proposta, que não é o que a gente queria, porque queríamos que o pagamento fosse feito nesta quarta-feira, mas ficou definido que esse valor será pago dia 28”, assegurou.

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