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No Congresso Paranaense, histórias mostram como o rádio se mantém essencial

Com criatividade e apoio comunitário, emissoras locais provam que o rádio ainda é uma das vozes mais fortes e presentes do Brasil

13 outubro 2025 - 12h25Redação
Antônio Boaventura Alves, o Tunico, presidente da Midiacom MS, durante palestra no 27º Congresso Paranaense de Rádio e TV, em Curitiba
Antônio Boaventura Alves, o Tunico, presidente da Midiacom MS, durante palestra no 27º Congresso Paranaense de Rádio e TV, em Curitiba - (Foto: Divulgação)

No último dia 25 de setembro, durante o segundo dia do 27º Congresso Paranaense de Rádio e TV, o auditório do Castelo do Batel, em Curitiba, foi tomado por histórias que reafirmaram uma certeza: o rádio continua sendo um dos meios mais poderosos e democráticos do Brasil. A mesa “Rádio, a voz que conecta os Brasis”, com Antônio Boaventura Alves, conhecido como Tunico, presidente da Midiacom MS, e a comunicadora Mariana Alves, emocionou e inspirou ao mostrar que, mesmo com poucos recursos, o rádio segue firme, atual e essencial na vida das pessoas.

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Tunico foi direto ao ponto ao afirmar: “O rádio está onde outros meios não chegam. Ele fala com quem está no campo, na beira da estrada, no interior e na capital. Ele acompanha, consola, informa e anima.” Com anos de experiência no rádio regional e liderança reconhecida no setor, ele compartilhou exemplos de como emissoras conseguem manter sua programação no ar mesmo em condições difíceis. E não é só técnica. É missão, é parceria, é acreditar no poder da comunicação.

Mariana reforçou a ideia de que fazer rádio é um compromisso com a escuta. “Às vezes, com um celular simples e uma ideia boa, você já começa. O rádio é generoso. Ele não exige muito para acontecer, mas entrega muito para quem ouve.” Muitos dos desafios enfrentados pelas rádios do interior não são barreiras — são combustíveis para a criatividade. A falta de estrutura vira inovação. A escassez de equipamentos vira solução coletiva. “Se cai o sinal, a gente liga de novo. Se não tem mesa de som, a gente se adapta. O importante é seguir no ar”, disse Mariana, com a tranquilidade de quem já superou muitos imprevistos.

A comunicadora Mariana Alves compartilha experiências sobre produção radiofônica no painel A comunicadora Mariana Alves compartilha experiências sobre produção radiofônica no painel “Rádio, a voz que conecta os Brasis”

Para Tunico, mais do que uma ferramenta técnica, o rádio é uma ponte entre pessoas. “O rádio une. Ele é feito em rede, com apoio da comunidade. E quando uma rádio local entra no ar, ela não fala só de notícias. Ela fala da vida das pessoas.” Durante a palestra, os dois lembraram da importância da solidariedade e da troca de saberes. “Muitas rádios funcionam porque alguém ajuda com um cabo, empresta um estúdio, dá um toque sobre como melhorar o som. É um trabalho coletivo e apaixonado”, completou Mariana.

Tunico finalizou com uma fala que ressoou no público: “Você é tão importante que pode agir neste dia. Fazer rádio é isso: agir, comunicar e conectar. E cada voz que entra no ar tem valor.” A mesa mostrou que o rádio não só resiste, mas também se reinventa. E o faz com força, alegria e responsabilidade. É o meio que não precisa de grandes aparatos para funcionar — só de gente comprometida em fazer a diferença.

Em tempos de plataformas digitais e redes sociais, o rádio continua atual, confiável e próximo. Ele não depende de algoritmos para ser ouvido. Ele depende de gente. E isso nunca faltou.

Assista à conversa na íntegra e entenda por que o rádio continua tão essencial.

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