A semana começa com boas notícias para quem vai às compras no setor hortifrúti em Mato Grosso do Sul. De acordo com o boletim da Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento), entre os dias 10 e 15 de novembro, produtos como abóbora cabotiá e pepino comum estão mais baratos, após quedas de mais de 10% nos preços praticados.
A abóbora cabotiá, cultivada em estados como Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, teve uma redução de 13,3%. O preço do saco de 20 kg caiu de R$ 75,00 para R$ 65,00. Segundo a Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento), a queda foi impulsionada pelo aumento na oferta, que tem pressionado os valores para baixo.
Já o pepino comum, vindo de regiões produtoras como Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e São Paulo, ficou 11,1% mais barato. A caixa de 23 kg, que custava R$ 45,00, passou a ser vendida por R$ 40,00. A melhora nas condições climáticas, especialmente as chuvas recentes, favoreceu as lavouras e contribuiu para o aumento da produção.
Outros produtos com redução de preço - Além da abóbora e do pepino, outros itens também registraram queda. A batata inglesa caiu de R$ 120,00 para R$ 110,00 (caixa de 25 kg), enquanto a laranja pera Rio, vinda de São Paulo, passou de R$ 60,00 para R$ 55,00 (caixa de 20 kg). Nestes casos, as reduções buscam acelerar o escoamento de estoques, especialmente após semanas de menor procura.
Batata-doce e mamão entre os mais caros - Na contramão das quedas, alguns produtos tiveram aumentos significativos. A batata-doce, cultivada em São Paulo, subiu 12,5%, passando de R$ 80,00 para R$ 90,00 (20 kg), reflexo do período de entressafra e da menor oferta no mercado.
Outro destaque de alta é o mamão formosa, com produção na Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O preço subiu de R$ 80,00 para R$ 90,00 por caixa (18/20 kg), também devido à menor disponibilidade da fruta.
Abobrinha verde e maracujá também sobem - A abobrinha verde, de origem sul-mato-grossense e paulista, teve aumento de R$ 10,00, saindo de R$ 90,00 para R$ 100,00 a caixa de 20 kg. A queda na produção local foi determinante para esse reajuste. Já o maracujá azedo subiu na mesma proporção: de R$ 90,00 para R$ 100,00 (10 kg), por causa da escassez nos principais polos produtores.
Os dados da Ceasa-MS ajudam comerciantes e consumidores a se prepararem para as compras da semana e acompanham a oscilação de preços em função de fatores climáticos, safras e demanda.
