
Levantamento do IBGE mostra que 42,8% dos jovens de 15 a 29 anos em Mato Grosso do Sul estão inseridos no mercado de trabalho, mas não frequentam instituições de ensino. O dado coloca o estado na oitava posição entre os maiores índices do país nesse recorte.

A informação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados coletados nacionalmente.
Entre os estados, Santa Catarina aparece com a maior proporção de jovens que apenas trabalham (49,9%). Já o Acre registra o menor índice, com 28,9%.
No outro extremo, a parcela de jovens que só estudam em Mato Grosso do Sul é de 22,2%, a sexta menor do país. O Acre lidera este indicador com 33,1%, enquanto Santa Catarina novamente ocupa a última posição, com apenas 17,9%.
Apenas 19,9% dos jovens sul-mato-grossenses conseguem estudar e trabalhar ao mesmo tempo. O índice é o quarto maior do Brasil, atrás de estados como Rio Grande do Sul, onde a taxa é de 21,4%. O Acre, mais uma vez, aparece na lanterna, com 8%.
Mato Grosso do Sul também registra 15,2% de jovens entre 15 e 29 anos que não trabalham e não estudam. A divisão por sexo revela desigualdade: 21,8% das mulheres nessa faixa etária estão nessa condição, enquanto entre os homens o percentual é de 8,4%.
A análise por cor ou raça também apresenta disparidades. O percentual de pessoas pretas ou pardas que não estudam e não trabalham é de 15,3%. Entre os jovens brancos, o índice é levemente menor: 14,5%.
