
A greve dos caminhoneiros paraguaios bloqueou estradas por reivindicação para que fosse sancionada uma lei que reduzisse o preço dos combustíveis no Paraguai. Com isso, brasileiros que estavam do lado estrangeiro ficaram presos nas últimas duas semanas. De acordo com a Federação de Caminhoneiros do Paraguai e a UGP, os protestos em todo o país movimentaram cerca de 7 mil pessoas.
A Unión de Gremios de la Producción (UGP) - União de Associações de Produção no português - analisa que a lei sancionada dá fim aos protestos, mas que não soluciona o problema. Para os brasileiros ‘presos’ na fronteira, a sanção trouxe alívio.
Vale destacar que a validade da legislação é de dois meses, podendo ser prorrogado por mais um e fará com que o preço do combustível baixe nas estações de serviço Petropar (empresa que equivale à Petrobras). Lei deve beneficiar 228 estações em todo o país vizinho.
Ángel Zaracho, presidente da Federação dos caminhoneiros do Paraguai, tinha antecipado que os protestos terminariam com a lei entrando em vigor. Porém, Háctor Cristaldo, presidente da UGP, em entrevista ao Jornal ABC, afirmou que “se não solucionarmos nestes 60 dias, não teremos um mecanismo confiável e teremos uma explosão”.
Com informações do Jornal ABC e do Campo Grande News

