
Região que concentra cerca de 70 empresas e movimenta mais de 1.500 trabalhadores por dia, o Polo Empresarial Oeste, em Campo Grande, passará a contar com um novo modelo de segurança voltado à prevenção e à redução da criminalidade.

A iniciativa faz parte do Projeto de Segurança Ativa, desenvolvido pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico (Semades), em parceria com a Guarda Civil Metropolitana e representantes do setor privado.
O projeto foi desenhado com base em um modelo de colaboração público-privada e tem como foco a proteção de trabalhadores, a atração de novos investimentos e a redução de perdas operacionais. Estão previstas ações como a instalação de câmeras de segurança, reforço na iluminação pública e integração com o sistema de videomonitoramento da Guarda Municipal.
Projeto aposta em tecnologia, iluminação e videomonitoramento para melhorar segurança no Polo Empresarial Oeste
Estudos técnicos já estão em andamento para mapear os pontos mais vulneráveis da região. A partir desse diagnóstico, o projeto será implementado de forma escalonada, com medidas preventivas e educativas, além de reforço no patrulhamento em horários estratégicos.
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública mostram que as ações de segurança pública na região do Imbirussu, onde está localizado o Polo Empresarial Oeste, já começam a dar resultado. No primeiro semestre de 2025, o número de roubos caiu 49,4% em relação ao mesmo período do ano anterior: foram 45 registros contra 89 em 2024. Os furtos também diminuíram, passando de 607 para 597 casos.
Empresários do Polo avaliam que o projeto representa um avanço importante para o setor produtivo. Para a associação que representa as empresas da região, investir em segurança é uma medida que traz ganhos diretos não só para o ambiente de trabalho, mas também para a imagem das empresas e a economia local.
A proposta também inclui campanhas educativas voltadas a empresários e colaboradores, com orientações sobre medidas de autoproteção, uso consciente do espaço urbano e colaboração com ações preventivas.
As próximas fases do projeto envolvem a formalização das parcerias técnicas, definição do cronograma de execução e acompanhamento dos resultados. A ideia é que as medidas possam ser ajustadas periodicamente, de acordo com as necessidades da região, mantendo a estratégia de prevenção como principal diretriz.
