
A Prefeitura de Campo Grande refutou nesta última sexta-feira (24) informações divulgadas por veículos de comunicação e postagens em redes sociais segundo as quais recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS) seriam utilizados para custear subsídios ao sistema de transporte coletivo da capital sul-mato-grossense.
Em declaração à imprensa, a secretária municipal de Fazenda, Márcia Hokama, esclareceu que o valor de R$ 1,07 milhão será quitado nos próximos dias, incluindo custos relacionados ao transporte de servidores da Saúde. Segundo Hokama, o FMS recebeu do Consórcio Guaicurus, no dia 23 de outubro, a nota fiscal referente ao serviço prestado. A liquidação do valor, de acordo com a secretária, será feita com recursos do Tesouro Municipal, conforme procedimento legal e protocolar.
O pagamento diz respeito exclusivamente ao transporte de servidores do próprio FMS, sendo financiado com verba proveniente do Tesouro e solicitado pelo Fundo à Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz). A gestão municipal afirma que, em nenhum momento, houve a declaração de que verbas da Saúde seriam remanejadas para fins diversos.
Em nota oficial, a prefeitura reforça que a obrigação de R$ 1,07 milhão está em fase de trâmite interno, respeitando os prazos legais, e não representa atraso nos pagamentos ao operador do transporte coletivo.
A administração municipal também repudiou a disseminação de notícias falsas, que classificou como "desserviço à sociedade". A nota reafirma o compromisso da prefeitura com a transparência e a responsabilidade fiscal e destaca que vem adotando medidas para evitar prejuízos à população causados por paralisações indevidas no sistema de transporte.
