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HABITAÇÃO

Prefeitura lança programa Sonho Seguro e promete regularizar 10 mil moradias em Campo Grande

Iniciativa da EMHA amplia o acesso à moradia digna e garante segurança jurídica a famílias das sete regiões da Capital

7 novembro 2025 - 11h05Redação
Famílias receberam contratos de regularização fundiária no lançamento do programa Sonho Seguro, no Pátio Central, em Campo Grande.
Famílias receberam contratos de regularização fundiária no lançamento do programa Sonho Seguro, no Pátio Central, em Campo Grande. - (Foto: Divulgação)

Com foco em ampliar o acesso à moradia e garantir segurança jurídica a milhares de famílias, a Prefeitura de Campo Grande lançou oficialmente, nesta quinta-feira (6), o programa Sonho Seguro, coordenado pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA). O evento aconteceu no Pátio – O Shopping do Centro, reunindo autoridades municipais, representantes do setor imobiliário e beneficiários da regularização fundiária (Reurb).

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O Sonho Seguro representa um novo marco na política habitacional da Capital ao integrar ações nas áreas técnico-social, urbana e operacional, com foco em inclusão social, sustentabilidade e regularização de imóveis. O programa abrange 4,78 milhões de metros quadrados, distribuídos entre as sete regiões urbanas de Campo Grande.

Durante o evento, a prefeita Adriane Lopes destacou que o projeto será fundamental para transformar a realidade de milhares de famílias. “Hoje temos mais de 100 famílias recebendo o contrato da sua casa, mas até o final do nosso mandato serão 10 mil contempladas. Ter o documento em mãos é ter dignidade, é poder dizer: ‘eu tenho um CEP, eu tenho uma casa, e ela é minha’. Estamos realizando o sonho das famílias de Campo Grande”, afirmou.

O lançamento foi marcado por momentos de emoção e relatos de quem agora tem o nome no documento da própria casa.

A aposentada Otalina Maria de Paula, de 77 anos, moradora do bairro Campo Belo, comemorou com lágrimas a regularização do seu imóvel.

“É uma alegria que não cabe no peito. Sou viúva, moro com a minha filha, e batalhamos muito por isso. Quando peguei o documento, me deu vontade de chorar. Agora ninguém tira mais, é o nosso pedacinho de chão conquistado com muito esforço”, disse.

Moradores do bairro Caiobá II, o casal Robson Soares, de 30 anos, e Jaqueline Lima, de 32, também celebraram a conquista.
“Antes, tínhamos receio de investir na casa com medo de perder tudo. Agora, com a documentação, a gente se sente seguro. Só Deus sabe a felicidade que está no nosso coração”, contou Robson.

No Jardim Tijuca, a mãe solo Thayla Karoline Gonçalves, de 30 anos, comemorou o documento que garante a posse definitiva do lar onde vive com a filha de um ano. “É um sonho realizado. Ter a casa regularizada traz alívio e segurança. É uma conquista para mim e para o futuro da minha filha”, relatou emocionada.

Múltiplas frentes

Além da regularização fundiária (Reurb), o Sonho Seguro reúne outros projetos que fortalecem a política habitacional da cidade:

  • Trabalho Técnico Social (TTS): atendimento e acompanhamento das famílias em empreendimentos habitacionais, especialmente do Minha Casa, Minha Vida;
  • Credihabita: programa que incentiva o acesso ao crédito habitacional;
  • CGSustentável: ações voltadas à sustentabilidade e à construção de moradias mais ecológicas;
  • Sonho de Morar e Feirão Habita CG: eventos e feirões que aproximam famílias de oportunidades de moradia.

Segundo o diretor-presidente da EMHA, Claudio Marques, o programa é sustentado por quatro pilares principais, que envolvem poder público, entidades sociais e iniciativa privada. “Neste programa, unimos esforços para ampliar a habitação de interesse social. Temos parceiros que acreditam e fazem o possível para transformar em realidade o que antes parecia distante”, explicou.

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