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Chegou ao fim o impasse entre a Prefeitura de Campo Grande e os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme). O presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), professor Gilvano Bronzoni, a vice-presidenta, Josefa Silva anunciaram que em reunião realizada nesta manhã (25) com a Prefeitura de Campo Grande, foi batido o martelo, e o Executivo Municipal irá cumprir o pagamento dos 10,39% do magistério.

A proposta será formalizada na próxima sexta-feira (27) e a categoria irá se reunir para deliberar sobre a convocação de Assembleia Geral para apreciação da base. "Também ficou definido que ainda no mês de fevereiro, a mesma Comissão Mista, irá retomar as discussões para debater o calendário de aplicação da Lei do Piso 2023/2024", diz a nota da ACP.
O vereador Beto Avelar, representante da Câmara Municipal, entrou em contato com o presidente da Casa de Leis, vereador Carlão, que garantiu que, em havendo consenso com a ACP, em Assembleia Geral, existe a possibilidade de o texto ser votado já na primeira Sessão do ano de 2023.
A reunião aconteceu nesta manhã (25)
"Acreditamos que é um avanço e uma grande conquista, pois estamos no caminho do diálogo com o forte intuito da retomada da valorização da categoria", ponderou o presidente da ACP, professor Gilvano.
Entenda - Como já anunciado pelo portal A Crítica, desde o fim do ano passado a categoria estava exigindo o pagamento dos 10,39% previsto na Lei Municipal 6.796/2022.
A prefeita Adriane Lopes (Patriota) chegou a oferecer 4,78% de reposição inflacionária e bolsa alimentação de R$ 400, que já estava previsto em acordo anteriormente firmado. Depois, ofertou o parcelamento dos 10,39% em três vezes, sendo 3,42% em janeiro e outras duas parcelas, de 3,48%, para março e dezembro de 2023. Os professores não aceitaram.
A greve foi iniciada no dia 2 de dezembro do ano passado e se estendeu até o dia 12 daquele mês. A Reme tem 202 escolas, com 8 mil professores e 110 mil alunos.
