
Um prédio da área central de Campo Grande foi pichado e danificou os fios de telefone e do circuito de segurança de uma clínica que fica ao lado do imóvel residencial.

O empresário Luiz Maurício dos Reis, síndico do edifício, conta que a pichação foi feita na madrugada do dia 1º e que soube do ato de vandalismo pelo o zelador, que ao chegar para trabalhar viu a parede lateral pichada.
Ele diz que ainda não verificou se as câmeras de segurança do prédio flagraram movimentação suspeita. “Vou chamar um técnico para abrir as imagens”, fala. Segundo Reis, o último andar do edifício já havia sido pichado em outra data, mas com letras menores.
A suspeita do síndico é que, para pichar o prédio, os envolvidos subiram no telhado da clínica médica que fica ao lado. A empresa registrou boletim de ocorrência pelo crime de dano, pois os vândalos cortaram os fios de telefone e do sistema de filmagem.
De acordo com funcionários da clínica, o circuito de segurança parou de funcionar por volta de 2h30 e antes disso, filmou apenas veículos que passavam pela Rua 15 de Novembro.
Os suspeitos deixaram na clínica uma garrafa pet, os fios cortados, um rolo utilizado para a pichação e cabos de madeiras com canos de ferro e de pvc.
O delegado Antônio Silvano Rodrigues da Mota, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat), explica que as pichações são semelhantes às feitas em julho em outro prédio residencial de Campo Grande, no bairro São Francisco.
Cinco homens são suspeitos da ação. Até a publicação desta reportagem nenhum suspeito havia sido preso.
