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OAB/MS

Pré-candidato a presidência da OAB/MS defende dignidade dos honorários e respeito as prerrogativas dos advogados

O pleito está marcado para acontecer em novembro deste ano, porém sem uma data definida

22 abril 2021 - 18h50Carlos Ferreira
O pré-candidato a presidência, Luís Cláudio Alves Pereira, o Bito
O pré-candidato a presidência, Luís Cláudio Alves Pereira, o Bito - (Foto: Carlos Ferreira/ACrítica)

No final da tarde desta quinta-feira (22), o advogado e pré-candidato para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Luís Cláudio Alves Pereira, o Bito, fez uma visita a sede do Jornal A Crítica, onde falou um pouco mais sobre a sua pré-candidatura que está sendo apoiada pelo atual presidente da entidade, Mansour Karmouche. O pleito está marcado para acontecer em novembro deste ano, porém sem uma data definida.

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A chapa de Bito será de oposição ao atual presidente OAB Nacional, Felipe Santa Cruz. “Essa é um projeto que vai ser de oposição ao atual presidente que vai lançar uma chapa. Desde o início o presidente Mansour sempre se posicionou como oposição a gestão de Felipe, pois partilhamos de uma visão institucional sempre imparcial, corporativa, com seriedade e com respeito a Constituição”, destaca.

Sobre ser apoiado por Karmouche, o pré-candidato explica que vai continuar colocando em prática aquilo que foi bom na atual gestão. “Muito me honra o apoio do presidente, mas nós vamos buscar um novo caminho. Tenho idéias, e vamos buscar aprimorar o que foi bom e aquilo que não foi, vamos buscar um novo caminho e com uma nova gestão. A OAB/MS é uma obra inacabada, a cada dia temos que colocar um novo tijolo. Você não faz uma boa gestão e amanhã diz que está tudo resolvido, por que os problemas da advocacia são novos. Os problemas que eu vou enfrentar, serão diferentes das que o atual encontrou”, ressalta.

Bito esteve nesta tarde na sede do Jornal A Crítica

A advogada Rachel Magrini também confirmou sua pré-candidatura à presidência da Seccional de MS. nas eleições previstas para novembro deste ano. Ela é o primeiro nome da oposição confirmado para enfrentar o conselheiro federal.

Caso eleita, Magrini pretende ‘modernizar as ferramentas da tecnologia para auxiliar a advocacia no seu dia a dia’.

“A Dra. Raquel é uma profissional de respeito. O nosso caminho está muito claro nas gestões de trabalho que já fazemos. É um trabalho voltado para a advocacia. As condições de trabalho, honorários, prerrogativas e etc. E nesse sentido fizemos algo histórico. Saiu do nosso Estado o projeto que criminaliza a violação das nossas prerrogativas. Isso é algo que estava parado no Congresso Nacional e a nossa gestão lutou e isso mudou para sempre a história da advocacia”, comemora.

Os danos da pandemia têm prejudicado inúmeros segmentos do País, inclusive a advocacia. Além de modificar o dia a dia dos profissionais, a Covid-19 tem dificultado a geração de renda e a manutenção de empregos. A fim de minimizar os impactos da crise, Bito salienta que é primordial fazer com que o advogado continue tendo condições de viver com a sua profissão.

O diretor do Grupo Feitosa de Comunicação, Enrico Feitosa e o pré-candidato presidência da OAB/MS, Luís Cláudio Alves Pereira

“Nós temos que ter produtividade no trabalho do Judiciário. Pontualmente, naqueles locais que não tem a produtividade adequada, a OAB tem que ter olhos firmes a isso, pois isso reflete no dia a dia da advocacia. Eu só posso ter um advogado remunerado dignamente para continuar vivendo, se ele tiver condições de trabalho. Essas condições que eu me refiro, nada mais é que processos que terminem em prazos razoáveis. De alguma maneira a Justiça precisa ser rápida, sendo bom para a sociedade e consequentemente bom para a advocacia”, afirma.

Sociedade – Em relação ao fechamento dos estabelecimentos durante a pandemia, Bito defende o equilíbrio, defendendo a vida e também a economia local. “A OAB tem que buscar a razoabilidade. Uma equação que haja um equilíbrio. A manutenção das políticas públicas de saúde, o direito a vida... Mas ao mesmo tempo as pessoas precisam trabalhar, comer, colocar a comida na mesa e etc. A entidade jamais vai deixar de defender o direito a vida ou a saúde, mas por outro lado, temos que nos preocupar com a produção por meio do trabalho, sem extremos”, finaliza.

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