A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul começou a usar um scanner 3D para registrar cenas de crime com muito mais precisão. A nova tecnologia permite que os peritos façam uma cópia digital exata do local, como se “congelassem” o ambiente no momento em que foi encontrado.
O aparelho usa milhões de feixes de laser para criar uma nuvem de pontos. A partir disso, é possível montar uma imagem 3D da cena. Esse modelo pode ser acessado a qualquer momento, mesmo depois que o local já foi liberado, ajudando os peritos a revisarem detalhes e informações importantes.
“Esse aqui é o novo scanner 3D da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul. Com ele, a cena do crime, seja ela qual for, pode ser reconstruída com precisão milimétrica, facilitando e acelerando as investigações”, explica um dos peritos que já está usando o equipamento.
Ajuda na investigação - A tecnologia permite que a polícia tenha mais segurança na coleta e análise de provas. Isso reduz o risco de falhas e evita que detalhes passem despercebidos. Além disso, o uso do scanner ajuda a economizar tempo no trabalho de campo.
“Nossa, com a tecnologia a nosso favor, tudo fica mais preciso e eficiente”, diz uma investigadora que participou do treinamento.
O novo aparelho também ajuda a “voltar no tempo”, já que a cena registrada em 3D pode ser revisada várias vezes. Se surgirem novas pistas ou dúvidas no meio da investigação, os agentes podem analisar a cena novamente como ela estava no momento do crime.
A tecnologia permite que a polícia tenha mais segurança na coleta e análise de provasMais confiança nos resultados - Além de melhorar a qualidade das investigações, o scanner 3D também dá mais credibilidade ao trabalho da perícia. Com as imagens digitais, fica mais fácil apresentar provas em audiências e julgamentos, já que o juiz e os jurados podem visualizar com clareza como o local estava.
“Com a nossa equipe e um equipamento top de linha desse, nós vamos avançar muito nas investigações”, afirma outro perito.
Uso em treinamentos e estudos - A polícia também pretende usar o scanner para montar um banco de dados com cenas de crime digitalizadas. Esse material vai servir para treinar novos profissionais e fazer estudos técnicos. O objetivo é que o equipamento ajude não só nas investigações, mas também na formação da equipe.
Com a chegada da nova tecnologia, Mato Grosso do Sul se junta a outros estados e países que já usam a varredura em 3D como ferramenta para reforçar a ciência na solução de crimes.
