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04 de dezembro de 2025 - 08h27
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OPERAÇÃO PODITOR

PF faz operação contra pornografia sem consentimento e apologia ao nazismo

Ações em SP, RJ, BA e MG combatem vazamento de imagens íntimas e ameaças contra universidades federais

4 dezembro 2025 - 08h10
PF combate crimes sexuais digitais e apologia ao nazismo em ações simultâneas no país.
PF combate crimes sexuais digitais e apologia ao nazismo em ações simultâneas no país. - (Foto: PF/Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (4) duas operações distintas para combater crimes digitais relacionados à pornografia não consensual, abuso sexual e apologia ao nazismo. As ações ocorreram simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e até em países do exterior, com foco em identificar autores de violações graves à dignidade humana e à segurança institucional.

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A Operação Poditor, com foco principal em São Paulo e no Rio de Janeiro, investiga um homem suspeito de manter relações sexuais com mulheres e registrar fotos e vídeos sem o consentimento das vítimas. O conteúdo íntimo era, posteriormente, distribuído para sites internacionais de pornografia adulta, com exposição clara da identidade das mulheres envolvidas.

De acordo com a PF, as vítimas acreditavam estar em ambiente seguro e não tinham conhecimento de que estavam sendo filmadas. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, foram recolhidos dispositivos eletrônicos, mídias e materiais utilizados na obtenção e disseminação ilegal dos conteúdos.

Também nesta quinta-feira, a Polícia Federal deu início à Operação Valquíria, realizada na Bahia e em Belo Horizonte, para investigar ameaças a universidades federais e práticas de apologia ao nazismo. A operação teve origem após o envio de e-mails com conteúdo ameaçador e ideologicamente extremista para instituições de ensino superior.

As autoridades conseguiram identificar o principal suspeito, alvo das diligências realizadas nesta manhã. Os mandados incluem apreensões de equipamentos e a coleta de provas que possam confirmar a origem e autoria das mensagens.

As duas operações reforçam o foco da Polícia Federal em reprimir o uso criminoso da internet para fins de humilhação, exposição indevida, violência sexual e disseminação de ideologias extremistas. Os crimes investigados são considerados graves e podem resultar em penas severas, especialmente em casos que envolvem vulneráveis ou promoção de ódio.

Segundo a corporação, o material apreendido será periciado e poderá levar a novas fases das investigações. A identidade dos alvos não foi divulgada oficialmente.

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