
Campo Grande recebeu, entre os dias 19 e 21 de setembro, a terceira edição do Festival Internacional da Carne. O evento, realizado no Parque de Exposições Laucídio Coelho, reuniu especialistas, produtores, empresários e consumidores em torno da carne bovina e de tudo o que gira em torno dela.

No meio dos grandes nomes, havia também espaço para os pequenos. O Sebrae/MS levou para o festival o “Mercado Sebrae”, reunindo 30 empreendedores atendidos pelos programas Move+ e Made in Pantanal. A ideia era simples: dar visibilidade a negócios locais e criar oportunidades de venda e conexão com novos mercados.
Para o analista-técnico do Sebrae, Vinícius Pacheco, essa presença é essencial. “É a oportunidade para que o empreendedor mostre seu produto, faça novas conexões e abra mercados”, disse. Já o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai, destacou o peso do evento para o setor: “O Festival Internacional da Carne é um marco para o Estado, porque fortalece a imagem de Mato Grosso do Sul como referência mundial em proteína animal”.
A feira reuniu histórias de quem aposta em inovação e identidade regional. Dirquens Guimarães, da DG Pururuca, participa de eventos com o Sebrae desde a abertura da empresa. “Praticamente tudo eu faço com o Sebrae. O que mais valorizo é a chance de fazer contatos, não só vender no dia, mas abrir portas para o crescimento do negócio”, contou.

Do lado dos cosméticos, Matheus Corrêa Cáceres, da Eco Cerrado Brasil, levou produtos feitos com ingredientes típicos como buriti, bacuri, bocaiúva e guavira. “Nossa expectativa é ganhar reconhecimento e mostrar que em Campo Grande existem cosméticos feitos com a biodiversidade do Cerrado”, afirmou.
Outro exemplo foi Wellington Arce, da Téra Car & Chima Car, com sua criação patenteada: suportes para garrafas térmicas no carro. “Participar do Festival da Carne é apresentar meu produto dentro de uma cultura sul-mato-grossense. É algo que tem tudo a ver com o evento e já tem boa aceitação”, disse.
Durante três dias, o público pôde conhecer de perto essa diversidade. A pururuca, os cosméticos do Cerrado, os acessórios para tereré e tantos outros produtos mostraram que os pequenos negócios, quando têm espaço, ganham corpo e fazem parte de uma cadeia que move a economia local.

