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25 de dezembro de 2025 - 19h22
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VATICANO

Papa Leão XIV pede fim da indiferença diante de guerras, pobreza e crise migratória

Em primeiro discurso de Natal, pontífice citou Gaza, Iêmen, Ucrânia e conflitos no Oriente Médio

25 dezembro 2025 - 17h30AP
Papa Leão XIV durante o discurso de Natal na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Papa Leão XIV durante o discurso de Natal na Praça de São Pedro, no Vaticano. - (Foto: Imagem ilustrativa/A Crítica)

Em seu primeiro discurso de Natal, o papa Leão XIV fez um apelo direto contra a indiferença diante do sofrimento humano provocado por guerras, pobreza extrema e crises migratórias. A mensagem foi pronunciada nesta quinta-feira, 25, durante a tradicional bênção “Urbi et Orbi”, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

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Diante de cerca de 26 mil fiéis, o pontífice mencionou populações que “perderam tudo”, como em Gaza, pessoas empobrecidas no Iêmen e os milhares de migrantes que arriscam a vida ao cruzar o Mar Mediterrâneo e o continente americano em busca de melhores condições de vida.

No discurso, Leão XIV destacou que a paz não depende apenas de decisões políticas ou diplomáticas, mas também de atitudes individuais. Segundo ele, todos podem contribuir para um mundo menos violento ao agir com humildade, responsabilidade e compromisso com o próximo.

O papa pediu orações por “justiça, paz e estabilidade” em regiões marcadas por conflitos prolongados, como Líbano, Palestina, Israel e Síria. Também citou a Ucrânia, referindo-se ao “povo atormentado” pela guerra, e fez um pedido por “paz e consolação” às vítimas da violência em diferentes partes do mundo.

Entre os países lembrados, Leão XIV mencionou ainda Sudão, Sudão do Sul, Mali, Burkina Faso e Congo, onde, segundo ele, a população sofre com guerras, instabilidade política, perseguição religiosa e ações terroristas.

A mensagem de Natal seguiu a tradição do discurso “Urbi et Orbi”, expressão em latim que significa “Para a Cidade e para o Mundo”. O pronunciamento costuma servir como uma síntese das principais crises globais e dos apelos humanitários da Igreja Católica neste período.

Ao encerrar o discurso, o papa reforçou a necessidade de solidariedade internacional e de uma postura menos indiferente diante das tragédias que atingem milhões de pessoas, ressaltando que o Natal deve ser um tempo de reflexão, compaixão e ação concreta em favor da paz.

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