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ONÇA JOUJOU

Onça resgatada com patas queimadas no Pantanal no ano passado é vista no bioma

Conforme relata a ecóloga e gestora de áreas do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Vanessa Morais, o animal estava tranquilo

1 setembro 2021 - 15h35Da Redação
A onça Joujou
A onça Joujou - (Fotos: Nathalie Foerster)

A onça macho resgatada em novembro do ano passado durante as queimadas do Pantanal, foi avistada ontem (31) por três pesquisadoras próximo à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, na Serra do Amolar. Ela foi devolvida para seu habitat em janeiro deste ano.

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Conforme relata a ecóloga e gestora de áreas do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Vanessa Morais, o animal estava tranquilo. "Ficamos entre sete e dez minutos acompanhando ele de longe. Ele andou na beira do barranco, continuou se movimentando, até perdermos ele de vista. Foi bem lindo", relata.

O coordenador do programa Felinos Pantaneiro, o médico veterinário Diego Viana, relembra de quando também avistou Joujou. "Conseguimos avistar o animal poucas vezes. Acompanhamos o deslocamento dele diariamente pelos dados enviados pelo colar GPS e semanalmente analisamos essas informações importantes sobre a readaptação. A cada dia que passa conhecemos mais um pouco como o Joujou vive na Serra do Amolar e registros como os de hoje confirmam que estamos no caminho certo. Nossos seguidores e quem acompanha o nosso trabalho nas mídias, tenho certeza que também comemora conosco, já que diariamente nos perguntam notícias dela", revela Viana.

A onça está sendo monitorada

A onça Joujou foi vítima dos incêndios na Serra do Amolar no ano passado. Em novembro de 2020, foi resgatada pela equipe do GRETAP, com apoio de parceiros junto ao IHP, como CRMV MS, Instituto Tamanduá, GRAD, UCDB, Semagro/Imasul, Ampara Silvestre, Ibama e Esquadrão Onça da Força Aérea.

A onça foi tratada e reabilitada no CRAS/Imasul, em Campo Grande, onde passou por tratamento por cerca de dois meses. Como estava em condições de voltar a natureza, foi realizada a soltura em 23 de janeiro de 2021, em uma operação que contou com apoio do IHP, Onçafari, Gretap, Imasul, ICMBio, CRMV/MS e Força Aérea Nacional. Desde então, a equipe do IHP monitora esses passos do felino.

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