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JUSTIÇA

O que se sabe sobre a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido

Polícia trata caso como 'morte a esclarecer' e investiga familiares por distribuição ilegal de drogas

10 junho 2024 - 12h00Leonardo Zvarick
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A Polícia Civil do Amazonas ainda busca esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, aos 32 anos. A ex-sinhazinha do Boi Garantido foi encontrada morta dentro de casa, em Manaus no último dia 28.

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O laudo necroscópico apontou ‘depressão cardiorrespiratória’ como causa do óbito. Isto significa que o coração da vítima perdeu a eficiência no bombeamento de sangue, não satisfazendo as necessidades do corpo.

O que motivou essa reação ainda está sob investigação, mas o uso excessivo de drogas é a principal suspeita. Uma das hipóteses da polícia é que Djidja tenha sofrido uma overdose do anestésico ketamina (ou cetamina).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, por enquanto não há elementos suficientes para classificar a morte da ex-sinhazinha como homicídio. Por isso, a ocorrência está sendo tratada como ‘morte a esclarecer’.

Envolvimento com seita

Djidja e familiares já eram investigados pela Polícia Civil cerca de 40 dias antes de sua morte. O grupo pertencia a uma seita religiosa denominada Pai, Mãe, Vida, que utilizava entorpecentes para alcançar suposta plenitude espiritual.

Uma suspeita é que a ex-sinhazinha teria consumido a substância que levou à sua morte durante um ritual. Vídeos que circularam na internet mostram a vítima sob efeito de ketamina ao lado do irmão, Ademar Cardoso, e da mãe, Cleusimar.

Os dois foram presos preventivamente no último dia 30, por suspeita de tráfico ilegal de drogas, charlatanismo e outros crimes. Na ocasião, também foram presas duas funcionárias da rede de salões de beleza Belle Femme, que pertence à família.

O grupo, de acordo com a investigação, coletava a droga em clínicas veterinárias e distribuía entre os funcionários dos salões.

Ademar também é acusado de realizar um aborto em uma ex-companheira. Segundo o delegado Cícero Túlio, ela era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si.

A defesa da família nega qualquer relação com uma seita e afirma que os familiares são dependentes químicos que precisam de tratamento. “Se essa operação tivesse sido deflagrada algumas semanas atrás, a Djidja estaria viva. Ela estaria presa, mas estaria viva. Então, nós reconhecemos a função social dessa operação”, apontou Nauzila Campos, uma das advogadas, no último dia 2 de junho.

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