
Órgãos importantes como o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura Municipal de Campo Grande participaram na sexta-feira, 28 de abril, do evento Caminhada da Paz – Mulher Brasileiraodos emPENHAdos Contra a Violência.

O evento, divulgado nas mídias sociais com a hashtag #vempraruamulher, combate a violência contra a mulher e conscientiza as vítimas a fazerem a denúncia.
Dr Amaury Kuklinski e Jacqueline Machado, juíza titular da Vara de Medidas Protetivas
A passeata teve início às 16h, em frente ao Fórum Cível e Criminal de Campo Grande e seguiu pela Rua Dom Aquino até a Rua 14 de Julho, com encerramento e concentração final no Cijus – Centro Integrado de Justiça, situado na Rua 7 de Setembro.
Estiveram presentes no evento o Prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, a Juíza titular da vara de Medidas Protetivas e Coordenadora das Mulheres em Situação de violência, Jacqueline Machado; a representante do governador Reinaldo Azambuja, Luciana Azambuja, a representante da Associação das Mulheres para a Paz Mundial, Deuzina Rodrigues, entre outras representantes de entidades.
Jacqueline afirma que o principal intuito da passeata foi dar visibilidade para os casos de violência e mostrar que a sociedade brasileira não tolera mais isso. “Temos que mostrar todos os dias que esses números são alarmantes, precisamos que haja um fim nisso. Um dos objetivos é conscientizar as mulheres a fazerem a denúncia, pois essa é a forma dela se libertar da violência doméstica”, ressalta.
Luciana Azambuja, subsecretária de Estado de Políticas para as Mulheres, estava na caminhada representando o governador Reinaldo Azambuja e contou que a iniciativa do Tribunal de Justiça ao promover esse evento foi muito importante “Todas as ações que busquem combater a violência contra a mulher terão o apoio do Governo do Estado”. Ela finalizou informando o número de denúncia, o ligue 180. “As mulheres podem fazer a denúncia de forma anônima. No estado há também o Ceam, Centro de Atendimento à Mulher que faz o atendimento psicológico para as mulheres vítimas de violência. “É gratuito e sigiloso.” ressalta a subsecretária.
Cerca de 1000 pessoas estiveram presentes no evento, desde representantes de entidades governamentais, grupos de apoio à mulher, e manifestantes que se uniram para acompanhar a caminhada.
