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Novo núcleo vai ajudar em casos de corpos carbonizados ou em estado de decomposição em MS

Polícia Científica inaugura setor de Antropologia Forense em Dourados para agilizar identificação de ossadas

17 setembro 2025 - 16h25Da Redação
Novo serviço aprimora laudos e amplia a identificação de pessoas desaparecidas no sul do Estado
Novo serviço aprimora laudos e amplia a identificação de pessoas desaparecidas no sul do Estado - (Foto: Divulgação)

Dourados, a 250 kmde Campo Grande, agora conta com um setor exclusivo de Antropologia Forense, implantado no Núcleo Regional de Medicina Legal (NRML). O objetivo é dar mais agilidade e precisão aos laudos periciais, especialmente em casos envolvendo corpos carbonizados, esqueletizados ou em decomposição avançada.

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A novidade, implementada pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, é a primeira do tipo fora da Capital e marca um avanço importante no atendimento pericial da região sul do Estado.

Novo setor de Antropologia Forense em Dourados promete acelerar identificação de corpos em estado avançado de decomposição

A Antropologia Forense é uma especialidade usada quando métodos convencionais de identificação não são possíveis. Por meio da análise de ossos, como crânio e pelve, os peritos conseguem estimar o sexo, idade e até sinais que indiquem a causa da morte.

“É um trabalho detalhado, que exige reconstruir o esqueleto peça por peça, como um quebra-cabeça”, explicou o chefe do núcleo, Guido Vieira Gomes. Esse tipo de estudo também direciona a coleta de DNA para identificar vítimas e ajuda a encerrar a angústia de famílias que aguardam por respostas.

O novo setor foi equipado com instrumentos específicos para medições, câmeras para registro fotográfico e conta com apoio de um tomógrafo já instalado no núcleo. Com esses recursos, os exames se tornam mais precisos e entregam laudos mais completos à Justiça.

Além de atender a cidade de Dourados, o núcleo dará suporte a outras regiões do sul do Estado. Há ainda expectativa de uma parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o que deve fortalecer a formação de profissionais e o desenvolvimento técnico do setor.

Segundo o médico-legista, a criação do núcleo representa um passo importante para modernizar os serviços da Polícia Científica e garantir respostas mais rápidas e humanas em casos de desaparecimento e mortes violentas.

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