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O Irã defendeu durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada neste domingo (14), que a ação do país foi "necessária e proporcional". A ofensiva do sábado ocorreu em resposta ao ataque realizado contra uma instalação diplomática do regime de Teerã em Damasco, na Síria, do qual o país aponta Israel como responsável pelo ataque. O Estado judeu não assumiu a autoria.

De acordo com o embaixador do Irã na ONU, Saeid Iravani, a ação do Irã foi realizada em conformidade com as regras estabelecidas pela ONU.
"O Irã exerceu o direito de autodefesa", disse o diplomata, acrescentando que Israel busca escalar as tensões no Oriente Médio para manter a pobreza na região. "O Conselho de Segurança deve trazer medidas punitivas para que esse regime pare com o genocídio promovido em Gaza", afirmou Iravani.
Segundo o representante do Irã, o Estado muçulmano não quer espalhar conflitos no Oriente Médio. "Os grupos de resistência não são nossos representantes, eles são legitimados e lutam contra a agressão de Israel nos territórios ocupados pelos israelenses na Palestina", acrescentou.
Iravani também acusou os Estados Unidos como responsáveis pelas ofensivas feitas por Israel e chamou o Estado israelense de mentiroso com relação às acusações feitas no Conselho de Segurança da ONU.
"Não temos a intenção de engajar em conflitos com os Estados Unidos ou outros países", afirmou o representante do regime de Teerã, acrescentando que usará o seu direito de defesa caso os EUA realizem operações militares contra o Irã em meio à escalada de tensões.
