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Netanyahu confirma que 20 reféns seguem vivos em Gaza e anuncia trégua com o Hamas

Primeiro-ministro de Israel espera celebrar libertação total dos reféns na segunda-feira, 13, durante a festividade judaica de Simchat Torá

10 outubro 2025 - 10h25Redação
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu - (Foto: AFP)

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, confirmou nesta sexta-feira (10) que, entre os 48 reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza, 20 estão vivos e 28 morreram. A declaração foi feita após a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas, que encerra temporariamente uma guerra de dois anos marcada por destruição e instabilidade na região.

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Em discurso transmitido de Jerusalém, Netanyahu afirmou que espera comemorar “um dia de alegria nacional” na próxima segunda-feira (13), quando prevê que todos os reféns sejam libertados. “Esse dia coincidirá com a festividade judaica do Simchat Torá”, declarou o premiê, associando o possível fim do impasse a uma data simbólica para o povo judeu.

O cessar-fogo anunciado na quarta-feira (8) entrou em vigor ao meio-dia desta sexta (6h em Brasília), segundo o Exército israelense. As tropas começaram a recuar dentro de Gaza para as posições estabelecidas no acordo, aprovado durante a madrugada pelo gabinete de Netanyahu.

A trégua é parte de um plano proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi aceito por Israel e reconhecido pelo Hamas como “passo inicial” para um entendimento mais amplo. Esse acordo abrange apenas alguns dos 20 pontos previstos na proposta norte-americana, deixando questões mais complexas para fases futuras de negociação.

De acordo com o líder político do Hamas, Khalil al-Hayya, Israel se comprometeu a libertar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo todas as mulheres e crianças detidas em território israelense. O grupo afirmou ainda que será restabelecida a passagem entre Gaza e o Egito, o que permitirá a entrada de grande volume de ajuda humanitária na região.

Al-Hayya, contudo, não detalhou o alcance da retirada militar israelense de Gaza. O acordo, segundo fontes diplomáticas, busca aliviar a crise humanitária e criar condições para novas etapas de diálogo, mediadas por países árabes e pelos Estados Unidos.

O anúncio ocorre após meses de intensos combates e tentativas frustradas de mediação. Para a comunidade internacional, o cessar-fogo representa um raro avanço político em uma guerra que deixou milhares de mortos e agravou o isolamento da Faixa de Gaza.

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