
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu nesta quinta-feira (9) que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump seja agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. O pedido foi feito após o anúncio do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas, firmado na quarta-feira (8), dois anos após o início da guerra na Faixa de Gaza.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Netanyahu escreveu: “Dê a Donald Trump o Prêmio Nobel da Paz — ele merece!”.
O vencedor do Nobel da Paz de 2025 será divulgado nesta sexta-feira (10).
A campanha para que Trump receba o prêmio tem ganhado força nos últimos meses, com o apoio de líderes internacionais, incluindo chefes de governo da Armênia, Azerbaijão, Gabão, Ruanda, Paquistão e Camboja. Dentro dos Estados Unidos, nomes como o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e a porta-voz Karoline Leavitt também defenderam publicamente a indicação.
O acordo de cessar-fogo, confirmado por israelenses, palestinos e pelos negociadores do Catar e do Egito, foi mediado no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh.
Trump comemorou o avanço nas negociações em sua plataforma Truth Social, afirmando que as partes concordaram com a primeira fase de seu plano de paz, que prevê o recuo das tropas israelenses para uma linha previamente acordada.
“Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Todos os reféns serão libertados e Israel retirará suas tropas, dando os primeiros passos para uma paz duradoura e verdadeira”, publicou o ex-presidente.
Netanyahu classificou o cessar-fogo como “um ponto de virada crucial”, chamando-o de “vitória nacional e moral” para Israel. Ele agradeceu a Trump pelo “compromisso inabalável com a segurança de Israel e a liberdade dos reféns”.
O gabinete israelense deve se reunir ainda nesta quinta-feira para ratificar o acordo, que não deve enfrentar resistência entre os ministros.
“Com a ajuda de Deus, traremos todos os reféns para casa”, afirmou Netanyahu.
O grupo de familiares dos reféns também celebrou o acordo, destacando que só descansará quando todos forem libertos.
