
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou nesta segunda-feira (25) as acusações de autoritarismo ao anunciar que pretende federalizar as polícias municipais de algumas cidades do país. Segundo ele, a medida seguirá o modelo adotado em Washington, onde o governo assumiu o comando da segurança neste mês.

“Não gosto de ditadores”, disse o republicano, em discurso na Casa Branca. Trump justificou que a ação busca “descriminalizar os locais” e garantir mais segurança.
De acordo com o presidente, a capital americana era “o lugar mais perigoso” do país até 11 dias atrás, quando a intervenção federal começou. “Agora é, talvez, o mais seguro”, declarou.
Como parte do pacote de medidas, Trump assinou uma ordem executiva que elimina a possibilidade de fiança sem pagamento para suspeitos detidos em Washington, reforçando o endurecimento do sistema penal na cidade.
O presidente também anunciou um decreto que prevê punições a quem profanar a bandeira americana, seja queimando-a ou desrespeitando-a de outras formas. “Se queimar uma bandeira, você fica um ano na cadeia”, afirmou.
Segundo Trump, esses casos passarão obrigatoriamente por processo judicial. O governo informou que os textos completos das medidas serão publicados ainda nesta segunda-feira.
As ações reforçam a estratégia de campanha do republicano, que busca associar seu governo ao combate à criminalidade e à valorização de símbolos nacionais, em um momento em que se intensificam as críticas da oposição sobre práticas consideradas autoritárias.
