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VARÍOLA DOS MACACOS

'Não há espaço para complacência' para varíola dos macacos, afirma OMS

A entidade pede que os governos e a sociedade civil ampliem esforços no futuro próximo para impedir a maior disseminação da doença

1 julho 2022 - 12h15
Imagem de microscópio eletrônico mostra sinais da varíola dos macacos em uma amostra de pele humana
Imagem de microscópio eletrônico mostra sinais da varíola dos macacos em uma amostra de pele humana - (Foto: CDC via AP)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que "não há espaço para complacência" ao lidar com a varíola dos macacos e informa em comunicado que os casos da doença triplicaram na Europa nas duas últimas semanas. A entidade pede que os governos e a sociedade civil ampliem esforços no futuro próximo para impedir a maior disseminação da doença.

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A nota é assinada pelo diretor regional para Europa da OMS, Hans Henri Kluge. Ele diz que a região da Europa segue como o epicentro desse surto atual. A autoridade lembra que o Comitê de Emergência da OMS deve reavaliar o quadro da doença em breve e aponta que, enquanto isso, a OMS continua a avaliar o risco da varíola dos maçados na região europeia como "elevado", com desafios "continuados" na resposta ao problema e novos casos sendo reportados entre mulheres e crianças.

A região europeia representa quase 90% dos casos confirmados em laboratório globalmente desde meados de maio. Desde 15 de junho, seis novos países registraram casos, elevando o total deles para 31. Os novos casos triplicaram no mesmo período, a mais de 4.500 confirmados em laboratório.

A maioria dos casos até agora é de pessoas entre 21 e 40 anos, sendo 99% de homens. A maioria daqueles sobre os quais há informações disponíveis fez sexo com outros homens, mas há também casos a partir de contatos heterossexuais, com membros de uma mesma casa e também a partir de contatos não sexuais, bem como entre crianças, aponta a OMS.

Onde a informação está disponível, quase 10% dos pacientes foram hospitalizados para tratamento ou para isolamento, e um deles deu entrada numa UTI, mas sem mortes registrada até agora nesse surto. A grande maioria dos casos apresenta irritação na pele, com cerca de três quartos tendo sintoma como febre, cansaço, dor muscular, vômito, diarreia, calafrios, dor de garganta e de cabeça.

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