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CLIMA

Mulheres do Pantanal são ouvidas antes da COP30

Primeira-dama Janja e ministras visitam Campo Grande e escutam histórias de quem vive os efeitos das mudanças no clima

9 outubro 2025 - 10h27Redação
A ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara conversa com Maria Auxiliadora Bezerra
A ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara conversa com Maria Auxiliadora Bezerra - (Foto: Divulgação)

Na quarta-feira, 8 de outubro de 2025, Campo Grande recebeu uma visita importante. A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, e as ministras Simone Tebet (Planejamento) e Sônia Guajajara (Povos Originários) participaram de um encontro para ouvir mulheres que vivem no Pantanal. O objetivo era simples: entender o que elas enfrentam com as mudanças no clima.

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Essa escuta faz parte da preparação do Brasil para a COP30, a conferência mundial sobre o clima que acontece em 2025, em Belém (PA). Janja é enviada especial para tratar dos temas ligados às mulheres e quer levar as vozes do Pantanal até o evento.

A agenda em Campo Grande teve dois momentos. O primeiro foi uma visita ao Instituto Tamanduá, que trabalha com a proteção de animais nativos. Depois, as ministras participaram da oficina “Vozes do Pantanal”, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), onde ouviram mulheres indígenas, negras, rurais e de comunidades tradicionais.

Lideranças femininas indígenas, negras e rurais posam ao lado da primeira-dama Janja, em evento na UFMS.Lideranças femininas indígenas, negras e rurais posam ao lado da primeira-dama Janja, em evento na UFMS.

Entre elas, estava Maria Auxiliadora Bezerra, mulher terena e presidente do Instituto Cacique Enir Terena. Ela contou a história de sua mãe, uma das primeiras caciques mulheres do Brasil, e falou da cerâmica feita pelo seu povo. Disse que a argila usada é um bem sagrado e pediu respeito ao modo de vida das mulheres indígenas que moram nas cidades.

Janja agradeceu o momento e reforçou que todas as falas serão levadas para a COP30. “Viemos ao Pantanal para ouvir como as mulheres estão enfrentando as mudanças climáticas”, disse.

O encontro mostrou que as mulheres têm muito a dizer quando o assunto é meio ambiente. Elas vivem os impactos da crise climática, mas também cuidam, preservam e ensinam. Por isso, querem ser ouvidas — e agora, serão.

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