Na terça-feira (29 de outubro), o Mercadão Municipal de Campo Grande foi palco de um incidente que começou com um pedido de comida e terminou com uma prisão. Uma mulher de 56 anos foi detida após agredir e fazer ofensas racistas a um segurança e a policiais.
Tudo começou quando a mulher abordou um cliente e pediu que ele pagasse uma refeição para ela. Diante da recusa, ela se alterou e começou a agredir verbal e fisicamente o cliente. A segurança do Mercadão foi chamada para conter a situação e retirar a mulher do local. Durante a retirada, ela tentou morder os seguranças e, além disso, ofendeu um deles, chamando-o de “preto seboso”.
Quando a polícia chegou para lidar com a situação, a mulher continuou descontrolada. Ao receber voz de prisão, ela resistiu e ainda ofendeu um dos policiais, usando expressões racistas como “preto imundo” e “preto fedido”.
No caminho até a delegacia, a mulher seguiu fazendo ofensas. Agora, ela deve responder por racismo, resistência e desacato. O crime de racismo é considerado grave no Brasil, sendo inafiançável, o que significa que não pode ser liberado com pagamento de fiança, e também não prescreve, ou seja, não deixa de valer com o tempo.
Este episódio no Mercadão mostra como, em minutos, uma situação aparentemente simples pode se transformar em um caso sério de agressão e racismo, resultando em uma prisão.
