A Prefeitura de Sidrolândia, a 65 km de Campo Grande, tem 10 dias úteis para explicar ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) por que a controladoria municipal funciona com falhas graves.
A promotoria encontrou problemas que comprometem a fiscalização da administração, como falta de metas, ausência de auditores concursados e excesso de cargos comissionados.
O alerta veio da 3ª Promotoria de Justiça do município, que analisou um questionário técnico respondido pela própria controladora-geral da cidade, Fabiane Brito Lemes. O diagnóstico foi direto: a estrutura interna que deveria fiscalizar os gastos e as ações da prefeitura está enfraquecida e mal organizada.
Entre os principais pontos criticados estão a ausência de planejamento estratégico, a predominância de servidores nomeados politicamente e a inexistência de indicadores que permitam avaliar se o controle interno está funcionando. A promotora Bianka Machado Arruda Mendes, responsável pelo caso, recomendou ao prefeito Rodrigo Basso que reestruture completamente o setor.
A recomendação do MPMS foi encaminhada oficialmente ao prefeito, à Câmara de Vereadores e também ao Núcleo do Patrimônio Público do próprio Ministério Público. O documento pede ações concretas para corrigir as falhas identificadas - e cobra uma resposta rápida da prefeitura.
