
O arquiteto Frank Gehry, responsável por alguns dos edifícios mais imaginativos do mundo, morreu aos 96 anos, nesta sexta-feira (5), em sua casa em Santa Monica, nos Estados Unidos, após uma breve doença respiratória, informou Meaghan Lloyd, chefe de gabinete da Gehry Partners LLP.
Gehry ficou mundialmente conhecido por obras como o Museu Guggenheim, em Bilbao (Espanha), o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, e o DZ Bank Building, em Berlim. Ele também projetou a expansão da sede do Facebook a pedido de Mark Zuckerberg.
Reconhecido com os principais prêmios da arquitetura, Gehry recebeu o Prêmio Pritzker, a medalha de ouro do Instituto Real de Arquitetos Britânicos e a honraria Companion of the Order of Canada. Seu estilo, inspirado na pop art moderna, era marcado por formas arrojadas e inovadoras, muitas vezes gerando debates entre críticos e admiradores.
Apesar das críticas, Gehry trabalhou ativamente até os 80 anos, deixando obras que remodelaram skylines pelo mundo, como o IAC Building e o New York By Gehry. Também lecionou em universidades renomadas, incluindo Yale, Columbia e a Universidade do Sul da Califórnia.
Nascido Ephraim Owen Goldberg em Toronto, em 28 de fevereiro de 1929, Gehry mudou-se para Los Angeles em 1947 e se tornou cidadão americano. Formado em arquitetura pela Universidade do Sul da Califórnia, estudou planejamento urbano em Harvard e desenvolveu cedo o gosto por maquetes e construções criativas.
Ele deixa a esposa Berta, os filhos Alejandro, Samuel e Brina, além do legado arquitetônico que transformou cidades e inspirou gerações.

