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No primeiro dia de greve, profissionais da educação na Rede Municipal de Ensino (Reme) de Dourados, a 250 km de Campo Grande, começaram ccom um ato na Praça Antônio João, região central da cidade.
A ação ocorre mesmo diante da decisão do desembargador Sérgio Fernando Martins de suspender a paralisação, em despacho assinado na tarde de sábado (12), sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação). A entidade de classe disse que ainda não foi notificada sobre a medida.
“A realização da greve causará enorme prejuízo aos estudantes do município de Dourados, os quais, devido a pandemia decorrente da Covid-19, já foram privados de aulas presenciais por longo lapso temporal”, diz trecho da decisão.
Centenas de profissionais estão no local desde as 7h30. Com faixas e um carro de som, eles cobram o cumprimento do piso nacional pela administração municipal.
A deliberação pela greve ocorreu na tarde de quinta-feira (10), depois de um protesto realizado em frente ao CAM (Centro Administrativo Municipal). Na ocasião, a prefeitura alegou ainda estar dialogando com a categoria.
A Rede Municipal de Ensino de Dourados conta com aproximadamente 33 mil alunos distribuídos nas escolas e Ceim’s (Centros de Educação Infantil Municipal).
Por meio de nota na tarde de ontem (13), a Prefeitura da cidade se manifestou alegando que todas as unidades de ensino estariam abertas e prontas para receber os 33 mil alunos nesta segunda-feira (14).
"A Prefeitura de Dourados destaca que, mesmo após a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que considerou a greve dos professores ilegal, respeita a mobilização dos docentes, no entanto, reitera que as negociações salariais ainda estão em andamento, sendo o fato da greve considerada ilegal pela Justiça e ainda estipulou multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da decisão", disse a nota. Com informações do Dourados News.
