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Saúde

Mato Grosso do Sul está com todo o Estado classificado com alta incidência de Dengue

12 dezembro 2013 - 07h19
Comper

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As chuvas estão um pouco além do volume, onde os meses das águas, janeiro a março, ainda nem chegaram, mas em Mato Grosso do Sul, considerando os números sobre a Dengue em 2013 e para a estação da doença, que se aproxima, o alerta de infestação está alto. O Estado já está classificado com alta incidência em todo seu território. Dos 79 municípios, 78 estão nesta situação, segundo a própria SES (Secretária de Estado de Saúde). Campo Grande, até por ser a maior cidade, soma quase 50% dos casos, mas proporcionalmente está a baixo de muitos municípios. A Capital e outras seis cidades tem alerta 'ligado' de epidemia.
O MS soma 18 municípios com 31 mortes, entre os 101.758 casos suspeitos de dengue em 2013, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (11), pela SES. A soma das notificações das 49 semanas deste ano, mostra que 78 dos 79 municípios ficam classificados como alta incidência de dengue. Apenas Juti, com 17 casos suspeitos e 5.971 habitantes, é apontado como média incidência.
Em Campo Grande foram 12 mortes e 46.278 casos suspeitos. Vicentina teve dois óbitos e uma fatalidade em cada, em Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Camapuã, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Fátima do Sul, Miranda, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia, Sonora e Três Lagoas.
As notificações aumentaram na última semana, onde os números apontam que somente de 1º a 7 de dezembro foram de 85 para 105 casos. A Secretaria de Saúde coletou amostras de 2.287 pacientes com dengue, para saber qual o tipo de dengue que eles sofriam. A descoberta foi que o tipo 4 atingiu 300 pacientes, 88 do tipo 2 e 127 do tipo 1.
Capital e outros seis municípios tem alerta 'ligado' de epidemia
Segundo o mapa da Dengue no Brasil, divulgado no dia 19 de novembro, por meio do LIRA (Levantamento Rápido de índice para Aedes Aegypti), do Ministério da Saúde, Campo Grande está em estado de alerta para o risco de uma nova epidemia da doença.
Além da Capital, outras 17 cidades do Estado também estão em alerta. Mas entre a 'luz vermelha' está Bonito, Coxim, Dourados, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste. Já Três Lagoas foi considerada pelo Ministério como situação de risco.
A diretora geral de Vigilância em Saúde do Estado, Bernadete Gomes Lewandowski, disse que foi intensificado o monitoramento em várias cidades com alto índice de infestação.
Além disso, também foi identificado que a proliferação do mosquito está dentro das casas e no lixo. “Depende de todo mundo para combater a dengue. A população precisa entender que a dengue deixou de ser uma doença sazonal e de época para ser um problema permanente”, destaca.
Capital está programada
A Sesau (Secretaria de Saúde) da prefeitura de Campo Grande e parceiros que atuam no combate à Dengue realiza no próximo domingo (15), a partir das 7 horas uma carreata de prevenção à Dengue.
Segundo o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Corrêa Fonseca é uma doença que só pode ser controlada por meio de ações que eliminam o foco do mosquito. “Sentimos a necessidade de sensibilizar a população no que diz respeito aos cuidados preventivos. A necessidade de organizar esta carreata é com base nos dados estatísticos que até o mês de novembro deste ano foram registrados 46.224 casos notificados, destes 8.981 casos positivos, onde 86 casos de febre hemorrágica da Dengue e 12 óbitos, todos com pacientes residentes em Campo Grande”.
Foi pior em janeiro
Ivandro Fonseca lembra que no mês de janeiro deste ano os casos notificados no mês de janeiro foram 23.422. Onde havia epidemia, que não pode voltar e a prefeitura tem e vai combater. “Com as ações da Prefeitura, apoio de todas as secretarias municipais e parceiros, e as ações preventivas determinadas pelo prefeito Alcides Bernal, atualmente, foram registrados no mês de outubro 173 notificações e no mês de novembro 266. Estamos em alerta e esta carreata tem a finalidade de sensibilizar e alertar a população sobre a situação”, concluiu.
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