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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, responsabilizou a "ação humana" pelos incêndios no Pantanal e na Amazônia e afirmou que os criminosos devem ser punidos. As declarações ocorreram nesta segunda-feira (24), após uma reunião da "sala de situação" sobre o assunto, no Palácio do Planalto.

"Temos um esgarçamento de um problema climático que vocês viram acontecer com chuvas no Rio Grande do Sul, e que nós sabíamos que iria acontecer com seca, envolvendo a Amazônia e o Pantanal. Agora, nós temos uma ação de pessoas que usam a queima controlada do fogo", afirmou a ministra.
Marina prosseguiu: "O único meio que nós teríamos de evitar (o fogo) é que as pessoas não queimem. E elas não estão conscientes ainda o suficiente para entender que combater o fogo é evitar o fogo."
Segundo a ministra, o governo antecipou ações que adotaria em agosto e que desde o início de maio está em "pronta ação". Ela ressaltou que a pasta decretou situação de emergência em relação ao fogo no mês de abril.
Neste momento, o ministério tem a perspectiva de receber um adicional. Atualmente, disse ela, são 175 brigadistas do Ibama e 53 do ICMBio em ação, além de 53 combatentes da Marinha e mais 250 profissionais. Segundo ela, haverá um adicional de 50 brigadistas do Ibama e de 60 da Força Nacional.
Segundo ela, o Ministério da Justiça e Segurança Pública participa das ações com um trabalho de inteligência "para que todos os criminosos que estão provocando incêndios possam ser devidamente investigados e punidos".
A ministra afirmou que as práticas envolvem principalmente a renovação de pastagens e da queima controlada.
"Todos aqueles que fizerem o uso do fogo para a renovação de pastagens ou para a atividade qualquer que seja ela estará cometendo um delito", declarou.
"Neste momento, é fundamental parar de usar fogo para qualquer coisa. E, nesse período, não tem incêndio por raio. O que está acontecendo é incêndio por ação humana", disse.
Na sexta-feira (28), Marina e demais ministros pretendem visitar o município de Corumbá (MS) para analisar os impactos dos incêndios. A decisão ocorreu após a reunião da "sala de situação", que também teve a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
