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CIÊNCIA

O sul-mato-grossense que quer levar mais ciência para o Brasil

Márcio de Araújo Pereira participou em Brasília do lançamento de um pacto nacional para melhorar os dados sobre ciência e inovação nos estados

18 setembro 2025 - 19h30Da Redação
O diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, representou Mato Grosso do Sul no lançamento do Pacto Nacional de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, representou Mato Grosso do Sul no lançamento do Pacto Nacional de Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação. - (Foto: Divulgação)
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Na última quarta-feira (17 de setembro), um evento em Brasília reuniu autoridades de todo o país para lançar um novo plano que quer ajudar o Brasil a entender melhor como anda a ciência em cada estado. O nome é complicado: Pacto Nacional em Favor dos Indicadores Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação. Mas a ideia é simples. Fazer com que cada estado saiba onde está e onde pode chegar quando o assunto é pesquisa, tecnologia e inovação.

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Representando Mato Grosso do Sul estava Márcio de Araújo Pereira. Ele é o diretor-presidente da Fundect, a fundação que apoia a ciência no estado, e também preside o Confap, o conselho que reúne essas fundações em todo o Brasil. Para ele, Mato Grosso do Sul está pronto para ajudar o país nessa nova fase. E fez questão de deixar isso claro.

“A produção de indicadores com base em métodos internacionais e adaptados para a realidade de cada estado vai ajudar muito. Vamos conseguir entender melhor nossos pontos fortes e fracos e planejar ações com mais precisão”, disse.

O pacto vai receber R$ 13,3 milhões do governo federal. O dinheiro será usado para formar profissionais, oferecer bolsas e melhorar a estrutura de trabalho. Cada estado deve ter ao menos um cientista de dados — alguém treinado para organizar e analisar informações sobre ciência e inovação. Esses profissionais vão ajudar a criar relatórios, gráficos e dados que mostrem como anda a área de ciência em cada canto do país.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse que o Brasil já tem bons dados em nível nacional desde 1998, mas que ainda falta saber como estão os estados de forma separada. “Hoje conseguimos comparar o Brasil com países como Suíça ou Alemanha. Mas ainda é difícil comparar o Rio Grande do Sul com o Rio Grande do Norte, por exemplo”, afirmou.

Durante o evento também foi criada uma rede chamada RNIE — Rede Nacional de Indicadores Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação. Essa rede vai ajudar os estados a usarem os mesmos critérios e métodos, para que os dados possam ser comparados entre si. Também foi assinado um acordo entre o Confap e o Consecti, que é o conselho de secretários estaduais da área, para retomar trabalhos em conjunto.

Segundo Márcio, tudo isso fortalece a ciência no país. “Quando temos dados bem feitos e confiáveis, conseguimos fazer políticas públicas melhores, investir de forma mais inteligente e apoiar os talentos que temos em cada estado”, afirmou. Ele também destacou que Mato Grosso do Sul tem boas condições para participar desse processo e contribuir com ideias, projetos e ações.

O secretário de Ciência e Tecnologia de Alagoas, Silvio Bulhões, também elogiou a iniciativa e o trabalho do Ministério. “Temos sido ouvidos. O diálogo com o governo federal está funcionando”, disse.

O próximo passo do pacto será a realização de cursos para formar os primeiros gestores estaduais em ciência de dados. A previsão é que a capacitação comece já no próximo semestre. O projeto será tocado pelo Ibict, um órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Com o pacto, o Brasil dá um passo importante para fortalecer a ciência em todos os estados. E Mato Grosso do Sul, com Márcio de Araújo Pereira à frente, quer fazer parte dessa construção.

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