Pacientes diabéticos, com restrições venosas e perda de sensibilidade podem apresentar desenvolvimento de úlceras plantares nos pés, o chamado "Mal Perfurante Plantar”. Grandes deformidades, com antecedentes de lesões de repetição e infecções profundas, maus cuidados com lesões micóticas interdigitais, falta de chegada de sangue à extremidade, apresentam possibilidades elevadas de gravidade.
Todas as lesões que aparecem no pé de um portador de diabetes merecem uma atenção significativa, porque podem servir de porta de entrada para uma infecção oportunista e levar a situações clinicas graves.
O Mal Perfurante Plantar de origem externa é ocasionado por pregos, fragmentos lacerantes ou cortantes e/ou o próprio sapato inadequado. É uma complicação podal no paciente com diabetes sendo caracterizado por uma úlcera profunda e crônica. Isto leva a uma ruptura dos tecidos moles e a formação de uma lesão característica, que pode ou não, ter comunicação com a cavidade ósteo-articular.
Cuidados com mal perfurante requerem tratamento avançado dos tecidos desvitalizados, usando coberturas, especiais para ferida e curativos primários, que interajam com cada estagio da evolução cicatricial da mesma. As orteses que facilitam a descarga da lesão e que não permitam que o portador do mal perfurante plantar pise literalmente na ferida.
É necessário saber proteger as extremidades de carga, orientá-los quanto á higiene adequada de modo que seu órgão de apoio não sofra. A recidiva é observada na grande maioria dos nossos doentes, em se tratando de Mal Perfurante Plantar.
n O tratamento através da LASERTERAPIA é um recurso utilizado no processo de cicatrização devido ao estímulo a microcirculação, analgesia, seu efeito bioestimulante, por aumento do metabolismo celular e por redução da resposta inflamatória, e está diretamente associado ao estímulo da função mitocondrial e das células do sistema fagocítico mononuclear.
A FISIOTERAPIA CLINICA atua na redução no período de cicatrização com o laser de baixa potencia, tornando possível ao paciente um retorno mais rápido às suas atividades funcionais. Observamos a redução da lesão e também a diminuição da dor, uma melhora na vascularização cutânea e formação de tecido de granulação em todas as úlceras tratadas.
Elegemos o tratamento preventivo como a melhor proposta de reabilitação do paciente diabético, no qual deve-se fazer a estimulação sensório motora diariamente através da escolha terapêutica adequada.

