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CONFLITO NA UCRÂNIA

Maior ataque russo à Ucrânia deixa mortos, feridos e atinge prédio do governo

Ofensiva atingiu ao menos dez locais na capital ucraniana e aumenta tensão no momento em que 26 países tentam apoiar acordo de paz

7 setembro 2025 - 08h25Redação
Fumaça sobe do prédio do Gabinete de Ministros após o maior ataque russo à Ucrânia desde o início da guerra; mais 800 drones e 10 mísseis foram utilizados na investida
Fumaça sobe do prédio do Gabinete de Ministros após o maior ataque russo à Ucrânia desde o início da guerra; mais 800 drones e 10 mísseis foram utilizados na investida - (Foto: Evgeniy Maloletka/AP)
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A capital da Ucrânia, Kiev, foi alvo de mais uma ofensiva russa na madrugada deste domingo (7). O ataque, realizado com 805 drones e 13 mísseis, matou ao menos duas pessoas — uma mulher e seu bebê de apenas três meses — e deixou outras 17 feridas, segundo as autoridades locais.

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Os corpos das vítimas foram encontrados sob os escombros por equipes de resgate. Além das vidas perdidas, a ofensiva danificou diversas áreas da cidade, incluindo um prédio de quatro andares e a sede do governo ucraniano, onde funcionam gabinetes ministeriais. Ainda não há confirmação se o local foi alvo direto ou atingido por destroços.

De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, 747 drones e 4 mísseis foram interceptados e destruídos antes de alcançarem os alvos. Mesmo assim, ao menos dez regiões da capital foram atingidas.

Este é o segundo ataque em larga escala contra Kiev em menos de duas semanas, e representa uma escalada significativa na guerra. O volume de artefatos utilizados mostra um padrão de ofensivas que tem como objetivo enfraquecer a resistência ucraniana e causar instabilidade interna.

O ataque acontece logo após 26 países manifestarem apoio à Ucrânia em possíveis negociações de cessar-fogo com a Rússia. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, reforçou seu interesse em buscar uma solução diplomática, mas destacou que ações como a de hoje dificultam qualquer avanço.

O governo ucraniano voltou a pressionar os Estados Unidos, desta vez com um apelo direto ao ex-presidente Donald Trump, pedindo que imponha sanções mais duras à Rússia, como forma de pressionar por um fim à guerra.

Com o agravamento dos ataques e a perda de civis, o cenário diplomático segue incerto, e a retomada das negociações de paz parece cada vez mais distante.

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