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TRADIÇÃO

Luciano Leite de Barros: o homem que ajudou o Cavalo Pantaneiro a ganhar espaço no Brasil

Evento de laço comprido em Campo Grande faz homenagem a quem lutou pela valorização da raça pantaneira

4 junho 2025 - 09h45Redação
Prova de laço mostra como o Cavalo Pantaneiro virou símbolo da tradição graças a Luciano Barros
Prova de laço mostra como o Cavalo Pantaneiro virou símbolo da tradição graças a Luciano Barros - (Foto: CLC)

Nos dias 3 e 4 de junho, aconteceu em Campo Grande (MS) a 1ª Prova Nacional do Laço Comprido com o Cavalo Pantaneiro. A disputa foi realizada no Parque do Peão do CLC, com entrada gratuita, e fez parte do Brasileirão de Laço Comprido 2025. Além da competição, o evento teve um significado especial: foi uma homenagem ao produtor rural Luciano Leite de Barros, que faleceu em 2021 e foi um dos grandes defensores dessa raça de cavalo típica do Pantanal.

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A prova reuniu 30 duplas de cavaleiros e cavalos, que competiram durante dois dias. A final aconteceu na manhã de quarta-feira (4). O evento foi organizado pelo CLC em parceria com a Associação dos Criadores de Cavalo Pantaneiro de Mato Grosso do Sul (ACCPMS), da qual Luciano foi um dos fundadores.

Luciano Barros teve um papel importante na história do Cavalo Pantaneiro. Ele ajudou a levar a raça para dentro das competições de laço comprido, onde antes ela não era comum. Isso foi um marco para os criadores e laçadores, que viram no evento uma forma de manter viva a cultura e tradição do Pantanal.

O produtor rural Luciano Leite de Barros, que faleceu em 2021 O produtor rural Luciano Leite de Barros, que faleceu em 2021

Luciano morreu aos 61 anos, em São Paulo, após lutar contra um câncer por dois anos. Ele era filho do escritor e pecuarista Abílio Leite de Barros e sobrinho do poeta Manoel de Barros, duas figuras importantes da cultura sul-mato-grossense. Ao lado do irmão Leonardo, também foi pioneiro na pecuária orgânica no Pantanal, mostrando preocupação com o meio ambiente e a qualidade da produção.

A homenagem mostra que, mesmo após sua morte, o trabalho de Luciano continua inspirando pessoas. Ele acreditava que o Cavalo Pantaneiro era mais do que um animal de trabalho, e sim um símbolo da vida no campo, da força do povo pantaneiro e da identidade cultural da região.

O Parque do Peão do CLC, onde aconteceu o evento, fica na MS-010, quilômetro 6, saída para Rochedinho, em Campo Grande. A entrada foi gratuita e o público pôde acompanhar de perto uma competição emocionante, com sabor de tradição e memória.

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