
O deputado estadual Lidio Lopes, de Mato Grosso do Sul, representou a Assembleia Legislativa na 1ª Marcha Nacional dos Deputados Estaduais, realizada em Brasília nos dias 24 e 25 de novembro de 2025. O evento, promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), reuniu parlamentares de todo o país em defesa da autonomia dos parlamentos estaduais.
Com o tema Fortalecer os Legislativos é Defender a Democracia, a marcha teve como principal foco a oposição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2025, que trata da Reforma Administrativa. Para os deputados, a proposta pode enfraquecer os poderes locais e concentrar decisões em Brasília.
Vice-presidente da UNALE na região Centro-Oeste e ex-presidente nacional da entidade, Lidio participou ativamente dos debates, plenárias e articulações ao longo da programação. Ele destacou que a mobilização tem como objetivo proteger o pacto federativo e garantir que os estados continuem tendo voz nas decisões que afetam a população.
Lidio Lopes leva a posição da Assembleia de MS à 1ª Marcha Nacional dos Deputados Estaduais“Os deputados estaduais estão na base, ouvindo diariamente as demandas das cidades. Quando se enfraquece uma Assembleia Legislativa, quem perde é a população”, afirmou. “A Marcha é um recado claro de que os estados querem ser ouvidos e respeitados em qualquer mudança que afete o pacto federativo.”
Entre os principais pontos discutidos durante o encontro esteve a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Parlamentos Estaduais e a elaboração da Carta em Defesa do Federalismo. O documento reúne as principais posições dos estados sobre a PEC 38/2025 e outros temas relacionados à divisão de poderes entre União, estados e municípios.
A marcha foi encerrada com uma caminhada simbólica dos parlamentares pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional, onde a carta foi entregue às lideranças da Câmara dos Deputados.
A presença de Lidio em Brasília reforçou o compromisso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul com o fortalecimento dos Legislativos estaduais. Segundo ele, os parlamentares das Assembleias são os primeiros a receber as demandas da população e, por isso, precisam ter condições de legislar e fiscalizar com autonomia.


