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OPERAÇÃO FAKE MONSTER

Lady Gaga só soube de operação contra atentado a bomba em show pela imprensa, diz equipe

'Antes e durante o espetáculo, não houve preocupação de segurança conhecida, nem comunicação por parte das autoridades', informou um porta-voz da cantora neste domingo, 4; Operação Fake Monster teria evitado ataques em Copacabana

4 maio 2025 - 21h00Redação C2
Lady Gaga durante show em Copacabana, no Rio de Janeiro, em maio de 2025
Lady Gaga durante show em Copacabana, no Rio de Janeiro, em maio de 2025 - (Foto: Pablo Porciuncula/AFP)

Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

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Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Imagens reproduzidas de vídeo postado pela polícia Civil do Rio de Janeiro da Operação Rastreio que investigou grupo de disseminação de discurso de ódio nas redes sociais e planejava atentado em show de Lady Gaga em Copacabana no Rio de Janeiro-RJ. Imagens reproduzidas de vídeo postado pela polícia Civil do Rio de Janeiro da Operação Rastreio que investigou grupo de disseminação de discurso de ódio nas redes sociais e planejava atentado em show de Lady Gaga em Copacabana no Rio de Janeiro-RJ. - (Foto: Bruna Prado/AP)

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

Fãs encheram praia de Copacabana para show de Lady Gaga em 4 de maio de 2025, no Rio Fãs encheram praia de Copacabana para show de Lady Gaga em 4 de maio de 2025, no Rio - (Foto: Bruna Prado/AP)

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

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