
O corpo do renomado arquiteto chinês Kongjian Yu, uma das vítimas do acidente aéreo ocorrido no último dia 23 de setembro, em área rural de Aquidauana, começou a ser analisado na tarde desta sexta-feira (26) no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), em Campo Grande. A necropsia e a coleta de material genético estão sendo conduzidas pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul com a autorização da Embaixada da China no Brasil.

Além de Yu, outras três pessoas morreram na tragédia, incluindo o documentarista Rubens Crispim Júnior, já identificado por meio de exames necroscópicos. As demais vítimas também passam por coleta de amostras de DNA para a confirmação oficial das identidades. Os procedimentos têm sido realizados de forma contínua, inclusive no final de semana, para garantir agilidade e respeito às famílias envolvidas.

A Polícia Científica esclareceu que o prazo para a conclusão dos exames de DNA pode variar conforme a complexidade de cada caso, mas garantiu que todos os recursos científicos disponíveis estão sendo utilizados para assegurar resultados confiáveis.
Kongjian Yu estava no Brasil a trabalho, participando de atividades relacionadas ao documentário Planeta Esponja, que explorava a biodiversidade do Pantanal. Seu falecimento repercutiu no meio acadêmico e entre profissionais da arquitetura e urbanismo de vários países. A atuação da Embaixada da China tem sido fundamental no acompanhamento e na liberação do corpo, em um processo que envolve também aspectos diplomáticos.
