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14 de dezembro de 2025 - 23h28
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INTERNACIONAL

José Antonio Kast vence eleição presidencial no Chile com ampla vantagem

Candidato de extremadireita derrotou Jeannette Jara e promete "governo de emergência" contra crime organizado

14 dezembro 2025 - 21h35Associated Press*
Com 58,18% dos votos, José Antonio Kast vence eleição presidencial no Chile e assume mandato em março de 2026.
Com 58,18% dos votos, José Antonio Kast vence eleição presidencial no Chile e assume mandato em março de 2026. - (Foto: Reprodução)

Com praticamente 100% das urnas apuradas, José Antonio Kast, candidato de extremadireita, foi eleito presidente do Chile ao obter 58,18% dos votos no segundo turno da eleição presidencial, derrotando a representante da coalizão governista de esquerda, Jeannette Jara, que somou 41,82%, de acordo com a imprensa local.

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Líder do Partido Republicano e figura de destaque no espectro ultraconservador da política latinoamericana, Kast era favorito nas pesquisas e angariou apoio principalmente entre eleitores que clamam por uma mudança de rumo diante do aumento da criminalidade e das preocupações com a imigração. Em seu discurso de vitória, o agora presidenteeleito prometeu implementar um “governo de emergência” voltado ao combate ao crime organizado, considerado um dos principais problemas por grande parte da população chilena.

Jeannette Jara, que integrou o governo do expresidente Gabriel Boric como Ministra do Trabalho e buscava a continuidade das políticas de esquerda, reconheceu a derrota à medida que os primeiros resultados foram divulgados, confirmando a vantagem expressiva do seu rival.

Advogado de 59 anos, José Antonio Kast foi ovacionado por seus apoiadores e agora se prepara para assumir a presidência da República no período de 11 de março de 2026 a 11 de março de 2030. O novo chefe de Estado enfrentará desafios complexos herdados de uma década marcada por instabilidade social, os efeitos prolongados da pandemia de Covid19, a tentativa frustrada de reforma constitucional e a crescente sensação de insegurança entre os chilenos.

O segundo turno mobilizou cerca de 15,7 milhões de eleitores, que foram às urnas em um processo no qual o voto é obrigatório. Como prevê a legislação eleitoral chilena, penalidades serão aplicadas àqueles que deixarem de votar sem justificativa.

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