
A jornalista e editora da Agência Brasil, Nádia Batista Franco, morreu aos 73 anos neste sábado (9), em Minas Gerais. Segundo familiares, ela passou mal durante uma viagem para Paracatu, cidade onde nasceu e onde vivem seus parentes. A suspeita é de que a causa da morte tenha sido um infarto.

Formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nádia iniciou a carreira no jornal Correio Braziliense. Trabalhou por 49 anos na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e nas empresas que antecederam a criação do sistema público de comunicação. Na maior parte desse período, esteve na Agência Brasil, onde foi editora e também gerente de redação.
Colegas de profissão destacam a elegância, a erudição e o cuidado de Nádia com o texto. “A Nádia foi uma profissional correta e educada. Dominava muito bem a língua portuguesa. A conheci no início dos anos 70 no Correio Braziliense”, lembrou o editor Kleber Sampaio.
A editora Denise Gresinger também ressaltou suas qualidades pessoais e profissionais. “Elegante, sofisticada, fina, inteligente, gosto apuradíssimo! Uma diva mesmo. Muito grata por ter convivido e aprendido com ela. Que mulher maravilhosa. Que perda”, afirmou.
O repórter Pedro Peduzzi, que trabalhou diariamente ao lado de Nádia, destacou a inspiração que ela representava. “Que privilégio tê-la tão perto por tanto tempo. Que privilégio aprender tanto com uma pessoa tão boa em tantos sentidos. Pessoas que nem a Nádia são sempre eternas. Obrigado por tudo.”
A gerente de Jornalismo Digital da EBC, Juliana Cézar Nunes, ressaltou o legado deixado pela colega. “O cuidado com o texto e o zelo com a informação são ensinamentos que vão continuar nos guiando. Nossos sentimentos à família, especialmente irmãos e sobrinhos, e aos amigos nesse momento de dor e eterna saudade.”
O velório de Nádia Franco começou na noite de sábado. O sepultamento está previsto para as 17h deste domingo (10), no cemitério de Paracatu.
