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INTERNACIONAL

Israel anuncia morte de Abu Obaida, porta-voz do Hamas, em ataque na Faixa de Gaza

Ministro da Defesa e Forças de Defesa de Israel confirmaram a eliminação do dirigente; guerra já deixou mais de 63 mil mortos em Gaza

31 agosto 2025 - 19h00Elisa Calmon
Areá destruída no campo Nuseirat para refugiados palestinos, na região central da Faixa de Gaza, em 30 de agosto.
Areá destruída no campo Nuseirat para refugiados palestinos, na região central da Faixa de Gaza, em 30 de agosto. - (Foto: Eyad Baba/AFP)
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O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, e as Forças de Defesa do país confirmaram neste domingo (31) a morte de Abu Obaida, porta-voz do braço armado do Hamas. A informação foi divulgada em postagem de Katz na rede social X e em comunicado oficial do exército israelense.

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“O porta-voz do terrorismo do Hamas, Abu Obaida, foi eliminado em Gaza e enviado para encontrar todos os integrantes frustrados do eixo maligno do Irã, Gaza, Líbano e Iêmen no fundo do inferno”, escreveu o ministro.

Em nota, os militares israelenses afirmaram que o ataque foi direcionado a “um dos principais líderes do Hamas”, reforçando que “a maior parte da liderança do grupo já havia sido eliminada”. O texto acrescenta que a ofensiva continua e que os demais dirigentes que se encontram fora de Gaza “também serão alcançados”.

O comunicado ainda mencionou operações no norte do país, destacando que o Comando do Norte “segue atacando e desmantelando ameaças emergentes”. Também informou que reservistas serão convocados nesta semana para reforçar as operações militares.

De acordo com o ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 63.371 palestinos já morreram desde o início da guerra. Não há informações exatas sobre quantos dos mortos eram combatentes ou civis, mas aproximadamente metade das vítimas são mulheres e crianças.

O órgão integra o governo administrado pelo Hamas e é composto por profissionais da saúde. Apesar de Israel contestar os números, não apresenta dados próprios nem permite a entrada de jornalistas estrangeiros na Faixa de Gaza. A ONU e especialistas independentes consideram o ministério da Saúde local a fonte mais confiável sobre as baixas do conflito.

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