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CONFLITO

Irã promete continuar se defendendo de ataques israelenses, diz embaixador na ONU

Diplomata acusa Israel de atingir hospitais e refinarias em território iraniano e pede ação urgente do Conselho de Segurança

16 junho 2025 - 17h15Pedro Lima
Apesar da tensão, o Irã nega querer escalar o conflito e cobra ação da ONU e dos EUA para conter Israel.
Apesar da tensão, o Irã nega querer escalar o conflito e cobra ação da ONU e dos EUA para conter Israel. - (Foto: Reprodução)

Resposta militar do Irã aos bombardeios de Israel foi classificada como "legítima e proporcional" pelo embaixador iraniano na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir Saeid Iravani, durante pronunciamento à imprensa nesta segunda-feira (16), em Nova York (EUA). Segundo o representante, os ataques israelenses ultrapassaram todos os limites ao atingirem infraestruturas civis e instalações críticas no Irã.

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“Continuaremos a nos defender até que as agressões de Israel terminem”, declarou Iravani.

O diplomata afirmou que hospitais e refinarias de petróleo foram alvos diretos dos bombardeios e acusou Israel de agir de forma deliberada, sem distinguir alvos civis de objetivos militares.

Reação iraniana e apelo à ONU - De acordo com Iravani, a ofensiva do Irã contra Tel Aviv foi uma resposta à violação da soberania nacional. Apesar do tom firme, o embaixador reforçou que Teerã não tem interesse em ampliar o conflito, mas está determinado a proteger sua integridade territorial.

“Não queremos uma escalada, mas vamos proteger nossa soberania”, afirmou.

O representante alertou para o risco de uma crise humanitária e citou ainda a possibilidade de vazamento radioativo, causado por ataques israelenses próximos a usinas nucleares iranianas. Segundo ele, a situação foi "rapidamente contida", mas representa um perigo grave para a segurança regional.

Iravani também responsabilizou os Estados Unidos, aliados históricos de Israel, pela escalada de violência no Oriente Médio. Ele cobrou uma resposta firme do Conselho de Segurança da ONU, e defendeu que o órgão condene "o agressor e sua agressão", em referência ao governo de Tel Aviv.

Contexto tenso no Oriente Médio - O episódio ocorre em meio a uma crescente deterioração das relações entre Teerã e Tel Aviv, com o risco de que o conflito ultrapasse as fronteiras dos dois países e envolva outras nações da região. Os recentes confrontos diretos representam uma nova fase na já longa disputa entre Israel e Irã, com potencial para desestabilizar ainda mais o Oriente Médio.

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