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O Ministério da Saúde confirmou 225 casos de intoxicação por metanol no Brasil, contabilizando registros confirmados e em investigação, segundo dados do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS). Até o momento, são 16 casos confirmados, com dois óbitos, e 209 sob investigação em 13 estados. Bahia e Espírito Santo tiveram notificações descartadas.
Situação em São Paulo
O estado concentra o maior número de casos: 14 confirmados e 178 em apuração. As duas mortes ocorreram na capital paulista, envolvendo homens de 54 e 46 anos. A capital paulista tem 85 casos suspeitos e 11 confirmados. São Bernardo do Campo aparece em seguida, com 45 registros, sendo um confirmado. Outros casos foram confirmados em Guarulhos e Itapecerica da Serra. Fora de São Paulo, dois casos confirmados ocorreram em Curitiba.
Outras 13 mortes seguem sob investigação: sete em SP, três em Pernambuco, uma no Mato Grosso do Sul, uma na Paraíba e uma no Ceará.
Orientações para consumidores
O Procon-SP e a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) reforçam cuidados ao comprar bebidas alcoólicas:
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Prefira estabelecimentos confiáveis e com referências;
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Desconfie de preços muito baixos;
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Verifique lacre, tampa, rótulo, ortografia, CNPJ e número do lote;
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Não realize testes caseiros com a bebida;
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Observe sintomas de intoxicação: visão turva, náusea, tontura, dores abdominais;
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Procure atendimento médico imediato em caso de suspeita;
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Denuncie às autoridades competentes: Disque-Intoxicação (0800 722 6001), Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Procon;
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Exija nota fiscal ou comprovação de origem do produto.
Além disso, o consumidor deve conferir o registro do Ministério da Agricultura, selo de IPI e informações em português em bebidas internacionais. Alterações de sabor, odor ou coloração podem indicar presença de metanol.
Importância do atendimento rápido
O governo estadual reforça que pacientes com sintomas após ingestão de bebida alcoólica devem buscar atendimento imediato, com exames laboratoriais e avaliação oftalmológica. O socorro nas primeiras 6 horas é crucial para reduzir o risco de complicações graves.
