Operação no Rio interdita depósito irregular com produtos cosméticos e para emagrecimento

Cosméticos e produtos para emagrecimento foram apreendidos. - Foto: Arquivo

Nesta segunda-feira (18), fiscais do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-RIO) interditaram um depósito irregular no centro do Rio de Janeiro que armazenava, sem autorização, uma tonelada de cosméticos e produtos para emagrecimento. A operação foi realizada após uma denúncia anônima, que levantou suspeitas sobre as condições de higiene do local.

No momento da fiscalização, os responsáveis pelo depósito resistiram à ação, o que levou os agentes a solicitar apoio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e da Polícia Militar para garantir o acesso ao estabelecimento.

A presidente do Ivisa, Aline Borges, enfatizou a importância das denúncias feitas à prefeitura, destacando que a comercialização de produtos sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode representar um sério risco à saúde da população. "Diversos produtos sem qualquer registro da Anvisa seriam vendidos, o que poderia gerar sérios problemas de saúde", explicou.

O depósito, localizado na Rua Sete de Setembro, 128, foi autuado e interditado devido à falta de alvará de funcionamento e à condição inadequada de higiene. O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Durante a operação, os produtos apreendidos foram removidos em caminhão para descarte.

Normas de armazenamento

A Anvisa possui normas rigorosas para o armazenamento de cosméticos e produtos para emagrecimento, visando garantir a qualidade e a segurança dos produtos. O armazenamento inadequado pode alterar as fórmulas, comprometer a eficácia dos itens e até causar contaminações. Produtos para emagrecimento, em especial, podem conter substâncias não aprovadas ou em doses perigosas, oferecendo riscos adicionais aos consumidores.

O Ivisa-RIO continua a fiscalização, buscando garantir que produtos no mercado estejam de acordo com as regulamentações sanitárias e não coloquem em risco a saúde pública.

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