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22 de outubro de 2025 - 15h05
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GERAL

Influenciador "Capitão Hunter" é preso por suspeita de estupro de vulnerável e produção de conteúdo

João Paulo Manoel, que produzia vídeos sobre Pokémon para crianças e adolescentes, foi detido pela Polícia Civil em Santo André (SP) após denúncias de abusos contra menores

22 outubro 2025 - 12h20Rayanderson Guerra
Influenciador João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, preso sob suspeita de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil
Influenciador João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, preso sob suspeita de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil - (Foto: João Paulo Manoel no Instagram)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta quarta-feira (22) o influenciador digital João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido nas redes sociais como Capitão Hunter, por suspeita de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil.

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A prisão foi feita por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), com apoio da Polícia Civil de São Paulo, no município de Santo André, na Grande São Paulo. A defesa do influenciador não foi localizada até o momento.

Segundo as investigações, João Paulo é acusado de cometer crimes contra uma menina e um menino, com quem teria mantido contato por meio de redes sociais e eventos. O influenciador acumula cerca de 1 milhão de seguidores e produzia conteúdo sobre o universo de cartas e jogos Pokémon, voltado majoritariamente a crianças e adolescentes.

De acordo com a polícia, uma das vítimas é uma menina de 13 anos que mora no Rio de Janeiro. Ela conheceu o influenciador em um evento realizado no Norte Shopping, na zona norte da capital, em 2023, quando ainda tinha 11 anos.

“Depois disso, eles passaram a se comunicar pelas redes sociais, pois o criminoso prometeu aos pais acompanhar e apoiar a trajetória da menina no jogo”, informou a Polícia Civil.

As apurações indicam que o homem pediu fotos íntimas em troca de cartas ou brinquedos do universo Pokémon e chegou a enviar imagens inapropriadas de si mesmo, inclusive nudez explícita por WhatsApp e Discord.

Em conversas gravadas pela própria vítima, a polícia confirmou o teor das mensagens e identificou que um menino de 11 anos também teria sido abordado de forma semelhante.

Durante a operação, os agentes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão, além de realizar quebra de sigilo de dados. Todos os equipamentos eletrônicos apreendidos serão periciados.

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