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EM QUEDA

Indústria da panificação não projeta crescimento para 2016

8 dezembro 2015 - 13h30Da redação com informações da assessoria
A indústria da panificação de Mato Grosso do Sul estima que 2016 seja um ano de pouco ou nenhum crescimento para o segmento.
A indústria da panificação de Mato Grosso do Sul estima que 2016 seja um ano de pouco ou nenhum crescimento para o segmento. - Assessoria
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A indústria da panificação de Mato Grosso do Sul estima que 2016 seja um ano de pouco ou nenhum crescimento para o segmento. “Apesar de 2015 estar sendo um ano bem difícil, esperamos que o cenário se mantenha como está, pois, é melhor não ter qualquer crescimento do que ter ainda mais queda nas vendas”, declarou o presidente do Sindepan/MS(Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mato Grosso do Sul), Marcelo Barbosa, completando que conseguir manter os mesmos números de 2015 já será uma vitória.

Ele acrescenta que desde 2014 o segmento enfrenta uma desaceleração devido, principalmente, à alta nos custos. Para se ter uma ideia, os custos com a farinha tiveram aumento médio de até 10% e ela representa 40% do custo dos produtos panificados, impactando em 9% nos reajustes de preço realizados no ano.

“Na composição dos custos operacionais nas padarias e confeitarias, excetuando-se os custos variáveis, como farinha de trigo, por exemplo, os grandes custos que impactam são gastos com pessoal (42%), energia (11%), impostos (15%), embalagens (7%) e outros (25%)”, detalhou Marcelo Barbosa.

Atualmente, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems, Mato Grosso do Sul conta com 133 estabelecimentos e o número de trabalhadores diretos chega a 999. “Em termos de número de empresas algumas encerraram as atividades, mas em contrapartida outras iniciaram no segmento. Mas vemos que, comparado com 2014, este foi um ano com saldo positivo, pois os empresários estiveram mais envolvidos nas ações e se mobilizaram para participar de eventos com vistas à qualificação”, analisou o presidente do Sindepan/MS.

Para 2016, a expectativa do líder sindical é de que as empresas busquem a inovação para conseguir se destacar no mercado. “Esta é a única saída para driblar as consequências da crise”, disse, completando que o fato de o próximo ano ser de eleições municipais deve favorecer as indústrias da panificação e confeitaria do Estado.

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