
O incêndio que atingiu o Parque dos Poderes, em Campo Grande, na tarde deste sábado (13), espalhou chamas e também fumaça pela região central do complexo administrativo. O fogo começou por volta das 15h40 e rapidamente avançou pela vegetação, exigindo o trabalho de seis militares do Corpo de Bombeiros, divididos em duas equipes. Uma delas atuou pela Avenida Desembargador José Nunes da Cunha e a outra pela rua de trás, numa tentativa de impedir que o incêndio alcançasse o prédio da Secretaria de Estado de Administração (SAD).

Com o vento, a fumaça e a fuligem logo se espalharam, alcançando o canteiro central da avenida e afetando motoristas, pedestres e passageiros do transporte coletivo que circulavam pela região. Os bombeiros precisaram usar bombas costais, mangueiras e viaturas especializadas no combate a incêndios florestais para conter as chamas que se espalhavam para dentro da mata.
Além do risco ambiental, o maior problema imediato é a saúde da população exposta à fumaça. Irritação nos olhos, tosse seca, ardência na garganta e dificuldade para respirar foram os sintomas mais comuns relatados por quem passou pelo local. Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, como asma e bronquite, estão entre os mais afetados e devem evitar ao máximo o contato com o ar contaminado.
Dentro de casa, a orientação é simples: manter janelas e portas fechadas até que a fumaça se dissipe, usar pano úmido ou máscara caso seja preciso sair e beber bastante água para hidratar as vias respiratórias. Em situações mais graves, quando a falta de ar persiste ou surgem dores no peito, é recomendada a busca imediata por atendimento médico.
