Um incêndio de grandes proporções atingiu um depósito de petróleo na cidade de Sochi, no sul da Rússia, após um ataque de drone atribuído à Ucrânia. O fogo, que teve início na madrugada deste domingo, 3, foi completamente controlado por equipes de emergência, segundo autoridades locais.
O governador da região de Krasnodar, Veniamin Kondratyev, informou por meio de comunicado no Telegram que cerca de 127 bombeiros atuaram na operação para conter as chamas, que atingiram dois tanques de combustível nas instalações do terminal.
Ação rápida evitou maiores danos
Apesar da gravidade do incêndio, não houve registro de vítimas, e as autoridades afirmam que o fogo não se espalhou para outras áreas do terminal. Segundo o governo regional, o trabalho das equipes de emergência foi decisivo para conter o avanço das chamas e evitar explosões de maiores proporções.
O ataque a Sochi ocorre em meio à intensificação das ações de drones em território russo atribuídas à Ucrânia, como parte do prolongado conflito que já ultrapassa dois anos. A cidade portuária, às margens do Mar Negro, abriga instalações logísticas e de abastecimento estratégicas para a Rússia.
Alvo estratégico
Este não foi o primeiro episódio envolvendo instalações de combustível na região. Com a guerra travada principalmente em território ucraniano, ataques pontuais contra alvos russos vêm se tornando cada vez mais frequentes. Autoridades militares russas têm reforçado a segurança em áreas consideradas sensíveis, mas admitem dificuldades em interceptar ataques aéreos não tripulados.
O governo da Ucrânia, como de praxe, não comentou diretamente o ataque, mas tem reiterado que alvos de infraestrutura militar e logística russa estão no centro da estratégia defensiva do país.
Impactos ainda serão avaliados
A extensão dos danos materiais ainda está sendo avaliada. Por se tratar de um terminal de petróleo, as autoridades russas devem conduzir inspeções nos sistemas de abastecimento e armazenamento, além de reforçar medidas de proteção antiaérea na região.
O episódio aumenta a tensão entre os dois países e evidencia os riscos crescentes de ataques à infraestrutura energética em ambos os lados do conflito.
