A companhia aérea EasyJet se pronunciou neste sábado (20) após acusações de que uma família britânica tentou embarcar uma mulher de 89 anos já morta em um voo de Málaga, na Espanha, para Londres, no Reino Unido. O episódio aconteceu na sexta-feira (19) e causou um atraso de quase 12 horas na decolagem.
Segundo relatos divulgados pelo jornal britânico The Sun, cinco familiares da idosa a acompanhavam, transportando-a em uma cadeira de rodas. A mulher já estaria sem vida no momento do embarque, conforme alegaram outros passageiros do voo. A aeronave chegou a taxiar na pista antes que a tripulação percebesse a situação, retornando ao portão de embarque.
Em vídeos e postagens nas redes sociais, passageiros criticaram a empresa por permitir o embarque. Uma usuária do TikTok, identificada como Petra Boddington, questionou o protocolo da companhia.
"EasyJet! O que os seus funcionários estavam pensando? A olho nu, ela parecia que já estava morta. Então, por que permitir que ela entrasse no avião e atrapalhasse os planos de todo mundo?", escreveu.
Em nota enviada ao The Sun, a EasyJet negou que a mulher tenha embarcado morta. Segundo a companhia, a idosa estava viva no momento do embarque, acompanhada por profissionais de saúde e com um certificado médico atestando sua aptidão para voar.
A empresa afirma que a passageira passou mal após o embarque e faleceu antes da decolagem, o que levou à solicitação de assistência médica e acionamento das autoridades locais.
"A saúde e o bem-estar dos nossos passageiros e tripulação são sempre a maior prioridade da EasyJet, e pedimos aos clientes que compreendam essas circunstâncias", afirmou a companhia.
A Guarda Civil de Málaga confirmou que seus agentes foram acionados ainda no solo.
"Ela foi declarada morta no avião, que estava previsto para decolar de Málaga para Londres", informou um porta-voz.
O caso ainda levanta questionamentos sobre a condução do embarque e os protocolos da companhia para passageiros em condição médica delicada. Apesar da documentação apresentada pela família, a aparência da idosa e a reação dos demais passageiros indicam que sinais de fragilidade já eram evidentes antes do embarque.
Até o momento, não há informações sobre investigação formal, mas o incidente segue gerando repercussão nas redes sociais, com muitos internautas cobrando maior rigor nas avaliações médicas para voos internacionais.
