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Projeto Social

Horta no presídio de Caarapó transforma vidas e beneficia comunidade local

Iniciativa de cultivo de hortifrúti no Estabelecimento Penal de Caarapó promove ressocialização e solidariedade

22 agosto 2025 - 07h40Redação
Horta do Estabelecimento Penal de Caarapó fortalece retribuição social e amplia doações a entidades do município
Horta do Estabelecimento Penal de Caarapó fortalece retribuição social e amplia doações a entidades do município - (Fotos: Agepen)
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O projeto de produção de hortifrúti no Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado de Caarapó está trazendo benefícios significativos para a comunidade local e para os reeducandos envolvidos. Com a capacitação no cultivo e a venda de produtos frescos, a iniciativa oferece aos internos uma oportunidade de ressocialização, ao mesmo tempo que promove a solidariedade.

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Além de fornecer alimentos frescos para famílias em situação de vulnerabilidade, como ocorreu recentemente com a doação de 300 pés de alface ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), o projeto tem impacto direto na qualidade de vida da população. Segundo a supervisora do CRAS, Késia Jussara Marques de Farias Carminatti, as doações têm sido essenciais para as famílias atendidas, principalmente para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos "Sorriso de Criança", que beneficia cerca de 70 crianças e adolescentes.

“A parceria com o presídio tem sido de grande valia, principalmente pela melhoria na alimentação das crianças e adolescentes, que muitas vezes não têm acesso a legumes e verduras. Essas doações fazem uma grande diferença nas refeições, tornando-as mais saudáveis e proporcionando dignidade às famílias”, explica Késia.

O projeto tem se expandido gradualmente, e o diretor do presídio, Gilson Lino Filho, destaca o aumento das doações para diversas entidades da cidade. A Prefeitura de Caarapó tem apoiado o cultivo, enviando caminhões de terra, e o Senar tem capacitado os internos para as atividades agrícolas. Hoje, as hortas do presídio produzem alface, rúcula, couve e cheiro-verde, com algumas variedades também destinadas ao consumo interno.

Reeducandos receberam capacitação técnica para o cultivoReeducandos receberam capacitação técnica para o cultivo

A iniciativa que antes atendia apenas o Asilo e o Cema (Centro Marie Ariane), um abrigo para crianças e adolescentes, agora inclui também a Guarda Mirim e a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). A coordenadora pedagógica da APAE, Marisonia de Souza Farias, destaca a importância das doações para as 130 pessoas com deficiência atendidas na instituição.

“Essas doações são muito mais que alimentos; são gestos de solidariedade que ajudam a promover uma alimentação mais saudável e reforçam os cuidados com as pessoas com deficiência, valorizando a dignidade humana e a inclusão”, agradece Marisonia.

Na Guarda Mirim, que atende 50 crianças e adolescentes, as doações têm contribuído para uma alimentação mais equilibrada e nutritiva, conforme destaca a administradora Juliana Artheman Melo.

“O apoio da Agepen é fundamental para que possamos oferecer um cardápio mais variado e saudável, ajudando no cuidado e na saúde das crianças em situação de vulnerabilidade”, afirma Juliana.

O projeto de hortifrúti do Estabelecimento Penal de Caarapó, portanto, vai além de um simples cultivo: é uma ação transformadora que promove a ressocialização dos internos e leva solidariedade e qualidade de vida para as famílias e instituições da região.

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